“Este Governo está aqui para governar os quatro anos e meio da legislatura”.
As palavras foram deixadas esta terça-feira, por Luís Montenegro, na cermimónia de tomada de posse como primeiro-ministro, esta terça-feira, na sequência das eleições legislativas de 10 de março.
“Não estamos interessados em exercícios políticos estéreis. Se este Governo tiver a sua investidura parlamentar e assumir a plenitude dos seus poderes, vai começar desde já a programar e executar reformas estruturais que mudem o país e o coloquem numa rota de prosperidade, de modernidade, de bem- estar e de sustentabilidade”, acrescentou, afirmando: “Este Governo não está aqui de turno, nem assumiríamos essa missão com esse intuito”, disse.
No seu discurso, o novo Chefe de Governo referiu que “o Partido Socialista, que governou 22 dos últimos 27 anos, apesar da sua legitimidade para se constituir como fiscalizador da ação governativa e em alternativa futura, que compreendemos com total respeito democrático, deve ser claro e autêntico quanto à atitude que vai tomar. Ser oposição democrática ou ser bloqueio democrático”.
Sobre o PRR, Montenegro alertou que “não pode ser mais uma oportunidade para desbaratar dinheiro público”.
“Tem de ser uma oportunidade para um investimento reprodutivo que possa alicerçar uma economia forte e resiliente”, afirmou.
Nesta cerimónia foi também empossado o leque de ministros que forma o XXIV Governo Constitucional.
São 17 pastas, distribuídas por 10 homens e 7 mulheres, oriundos do PSD, do CDS-PP e de ‘backgrounds’ independentes, como é o caso da ministra da Justiça, Rita Júdice (filha do advogado e comentador televisivo José Miguel Júdice), a ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, e a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco.
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