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Monção

Monção/Orçamento: PS quer resolver – PSD rejeita culpas pelo chumbo

22 Dezembro, 2015 - 09:46

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Presidente da Câmara considerou que será ‘catastrófico’ se partidos não chegarem a um entendimento.

O presidente da Câmara de Monção considerou esta segunda-feira, em reunião do Executivo Municipal, que será “catastrófico” se as três forças partidarias com assento camarário (PS, PSD, e CDS-PP) não chegarem a um entendimento no próximo Orçamento Municipal. A discussão do documento está agendada para o mês que vem. “Vamos em janeiro dialogar com o PSD e com o CDS-PP, no sentido de chegarmos a um entendimento para, em reunião ordinária, fazermos a aprovação. Assim o espero”, disse o autarca socialista.
Augusto Domingues aproveitou para lembrar que “o ano de 2016 será um ano de fundos comunitários. Há sempre essa eventualidade [de chumbo] mas espero bem que isso não aconteça”. Com um discurso confiante, o presidente da Câmara recordou a situação semelhante ocorrida há dois anos. “Já o fizemos no primeiro mandato. Reunimos, conversámos e as clivagens foram ultrapassadas. Espero que isso aconteça também agora”, finalizou.
A reação às palavras do edil surgiu da vereação social-democrata. Pela voz de António Barbosa, o PSD rejeitou qualquer culpa na inviabilização do Orçamento Municipal. “O Sr. Presidente de Câmara quis que o orçamento fosse chumbado!”, exclamou António Barbosa. “Lamento que o Sr. Presidente tenha permitido [o chumbo], quando da direita teve nessa reunião a abertura para nos reunirmos durante mais meia dúzia de dias e tínhamos tido tempo de levar o orçamento a dezembro”, lamentou o vereador ‘laranja’.
Sem palavras brandas, António Barbosa considera que “é lamentável” passar-se a imagem de que a direita chumbou o documento. “É demagogia que o PSD nunca fez nem nunca fará”, sublinhou.
O voto contra dos social-democratas foi essencialmente justificado pela insatisfação relativamente à transferência de verbas para as freguesias. António Barbosa voltou a lembrar as dissemelhanças entre a proposta do PS e do PSD. “É uma diferença de 150 mil euros. São 30% de diferença em relação ao ano passado!”, referiu António Barbosa. O vereador salientou, no entanto, que “a questão principal não está sequer nos números, mas na forma. Consideramos que deve ser dada a mesma percentagem quer à população, quer ao território”.
O Município vai, assim, entrar em 2016 em cenário de gestão corrente. À semelhança do que aconteceu há dois anos, a autarquia assumirá apenas o pagamento de vencimentos, dívidas e contas. A discussão do próximo orçamento decorrerá em janeiro. A ser aprovado, seguirá depois para Assembleia Municipal a ter lugar no mês seguinte.

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