“A guerra política é legítima mas deve prevalecer, acima de tudo, o bom senso e o sentido de responsabilidade que a todos nos deve pautar”. As palavras são do vereador da Cultura na Câmara Municipal de Monção que, aos microfones da rádio Vale do Minho, mostrou-se optimista para a discussão do novo Orçamento Municipal prevista para o próximo mês de janeiro. Recorde-se que PSD e CDS-PP de Monção chumbaram no princípio do mês as Grandes Opções do Plano e o Orçamento para 2016 apresentadas pela vereação socialista. O voto contra dos social-democratas foi essencialmente justificado pela insatisfação relativamente à transferência de verbas para as freguesias. “Em política há por vezes a necessidade de marcarmos terreno. É uma posição legítima. Votaram contra. Não sei se o irão fazer no novo Orçamento. Vamos negocia-lo e dialoga-lo”, garantiu Paulo Esteves. “Vamos tentar chegar a um acordo para que Monção não fique entregue a uma gestão corrente. Se porventura esse esforço não chegar, teremos todos de tirar as respetivas conclusões”, sublinhou o autarca socialista.
A rádio Vale do Minho tirou recentemente uma ‘radiografia’ ao comércio local da vila que se mostrou bastante preocupado com o cenário político vivido no Município. O vereador apela à calma e deixa uma mensagem de serenidade. “O comércio de Monção deve ter uma atitude tranquila e procurar passar um bom Natal”, continuou Paulo Esteves. “Penso que o que deve primar é o superior interesse monçanense, com a certeza de que todos faremos um esforço para nos entendermos. Claro que não posso pôr de parte um eventual novo chumbo”, alertou. “Lamentarei se isso voltar a acontecer. Não será bom para ninguém e até para a própria imagem do concelho”.
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