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Monção

Monção/Cortes: Festa em Honra de Nª Srª da Cabeça começa este domingo

16 Abril, 2017 - 00:32

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Festividades prolongam-se até terça-feira, dia 18.

Começa este domingo na antiga freguesia de Cortes [hoje União de Freguesias de Mazedo e Cortes], em Monção, a Festa em honra de Nossa Senhora da Cabeça. As festividades vão prolongar-se até terça-feira, dia 18. Muito concorrida por romeiros portugueses e galegos, a festa arranca pelas 10h00 com a entrada do Grupo de Gaitas Tradicional “Palleta Brava”, seguindo-se, pelas 11h30, a Missa em Honra de Nª. Srª da Cabeça, dedicada ao Emigrante. Durante a tarde, pelas 15h30, atua a charanga “Palleta Brava”. O primeiro dia termina com um arraial noturno agendado para as 22h00.
O segundo dia das festas, segunda-feira, arranca pelas 6h00 com uma salva de morteiros. Para as 9h00 está marcada a saída da Cruz em Visita Pascal. Às 13h00 haverá a grande tirada de fogo. O programa deste dia termina com novo arraial noturno a partir das 22h00.
O último dia, terça-feira, começará com a entrada da Banda Musical de Monção agendada para as 9h00, seguindo-se, pelas 11h00, a missa solene com sermão seguida de procissão solene acompanhada com figuras alegóricas e orquestrada pela Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Monção e Banda Musical de Monção. As festividades fecham com mais um arraial a partir das 22h00.
Além do seu aspeto festivo, com atuação de grupos populares e orquestras galegas, a celebração da Senhora da Cabeça, logo a seguir à Páscoa, assume-se, desde muitas décadas, como uma festa dedicada ao convívio e confraternização com famílias inteiras a fazerem o “merendeiro” nas zonas sombreadas próximas da capela. O principal dia da festa é na terça-feira, 18 de abril [último dia da festa], reservando aos fiéis os momentos mais solenes da festividade.
Em tempos idos, quando Monção ainda tinha a estação de comboios em funcionamento, milhares de pessoas deslocavam-se, nestes dias, da sede do concelho até ao apeadeiro de Cortes, num percurso de três a quatro quilómetros. A afluência era tanta que a CP fazia horários especiais para cobrir as necessidades da procura.
Ao caráter festivo e confraternizador da festa, junta-se uma acentuada e sentida carga religiosa. O interior da capela está sempre decorado a rigor, sendo habitual a presença de crentes no “pagamento” de promessas. Por tradição, adquirem uma cabeça de cera de Nossa Senhora e cumprem o prometido na procissão ou à volta da capela.

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