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Largas dezenas de pessoas já estrearam esta sexta-feira a nova Praça da República de Monção. O espaço abriu finalmente ao público, após vários meses de obras de requalificação que mudaram praticamente na totalidade o aspeto do recinto. Durante a tarde, houve elogios. Já noite dentro, a Rádio Vale do Minho esteve no local e o povo mostrou-se muito agradado com a obra.
“Está muito bonito”, ouvia-se de um lado. “Olha que estas fontes ficam mesmo muito bem”, escutava-se metros mais à frente. “Ficou impecável”, atestava um grupo sentado num dos bancos.
O povo passeava. Cumpriam-se as regras com a máscara individual colocada. Não havia pressa numa noite quente e com o fim-de-semana à porta. Praticamente todos olhavam em redor como que apreciando aquele novo lugar que, nos olhos de muitos, tornava-se já emblemático para a vila.
Esplanadas cheias, e todas a cumprir com rigor as normas sanitárias em vigor devido à pandemia da COVID-19. Numa das mesas, fomos encontrar o presidente da Câmara, António Barbosa. Sorridente, confraternizava com vários amigos e presidentes de Junta de Freguesia.
“Esta noite de abertura responde claramente ao objetivo para o qual foi requalificada esta praça. Que seja uma praça a ter vida… que tenha gente. Que possa criar mais comércio ao redor deste espaço. Que tenha vida… que tenha gente e isso está hoje à vista”, disse António Barbosa olhando ao redor.
Entretanto passavam também vários galegos pelo espaço. Um casal, natural da Corunha, saudou efusivamente António Barbosa pela “beleza” da nova praça.
“Acredito nos projetos. E quando se acredita em alguma coisa, é muito difícil retirarem-nos desse caminho. Esta praça é apenas um elemento de um conjunto mais abrangente”, realçou o presidente da Câmara.
“Hoje olhamos para esta praça e vemos prédios recuperados. Vamos ver mais gente a investir no nosso casco urbano. O que nós queremos é que haja mais gente a viver e a vivenciar este casco histórico”, concluiu.
Com o brasão de Monção desenhado no pavimento, em frente ao Palácio da Justiça, a nova imagem da Praça da República apresenta três repuxos de água com símbolos de Monção (Alvarinho, Termas e Coca), áreas verdes, pérgula, bancos, papeleiras, iluminação pública reforçada e passeios mais largos.
Uma das artérias ficou vedada ao trânsito automóvel. Evidencia-se um acesso pedonal direto entre as traseiras do Museu do Alvarinho e o Cine Teatro João Verde e Biblioteca Municipal. Um percurso que se tornará mais visível com a execução dos trabalhos no Largo da Alfândega.
Esta intervenção, recorde-se, enquadra-se num projeto global de requalificação urbanística do centro histórico da vila, o qual configura uma verdadeira “revolução” na imagem dos espaços públicos, fomentando o aumento turístico, cultural e comercial.
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