Depois do êxito da primeira edição, as tricotadeiras de Monção já anunciaram a data para o próximo encontro. Vai acontecer no próximo dia 23 de setembro.
O programa arranca pelas 9h30, com encontro na Praça Deu-la-Deu. Vai seguir-se uma visita à Casa Museu de Monção. Para as 12h00 está previsto um Alvarinho de Honra na Quinta de Santiago.
Durante a tarde, pelas 14h30, vai ser aberta uma exposição de tricô na Biblioteca Municipal. Vai estar patente até ao dia 30 de setembro. Para as 16h30, está previsto um lanche com chá e Roscas de Monção.
[Fonte: DR]
Recorde-se que a primeira edição contou com a presença de várias entusiastas desta arte provenientes de todo o país.
Em Monção, a ideia envolve cerca de uma dezena de tricotadeiras que aceitaram o repto de Isabel Nascimento, mentora do projeto.
Entre as obras mais emblemáticas nascidas neste grupo destaca-se já o Xaile Alvarinho.
“Isto é uma comunidade que tem uma ligação que só fazendo parte”, disse Isabel do Nascimento.
Outra das mentoras do projeto foi Elisabete Rego, também tricotadeira. Percebendo que “muita gente” no concelho gostava de aprender a arte do tricô, partilhou o projeto com Isabel Nascimento.
A ideia avançou. O grupo ganhou membros e progrediu nos conhecimentos.
“A maior parte das que estão aqui não sabia pegar em agulhas. É de aplaudir!”, disse na altura Elisabete Rego.
O tricô é uma técnica para entrelaçar o fio (de lã ou outra fibra têxtil) de forma organizada, criando-se assim um tecido que, por suas características de textura e elasticidade, é chamado de malha de tricô ou simplesmente tricô.
Pode ser feito manualmente, com duas agulhas que, além de propiciar o entrelaçamento do fio (criando cada ponto), abrigam a malha de tricô já tecida. Pode também ser feito através de máquinas próprias chamadas de máquinas de tricô, o que também resulta num pano muito semelhante à malha manualmente tecida.
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