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Trinta estações ferroviárias desativadas e devolutas, entre as quais três na Linha do Minho, na ligação entre Valença e Monção, sem comboios desde 1989, integram o novo programa do Governo Revive Ferrovia para serem, em 2021, concessionadas a privados, reabilitadas e reconvertidas para fins turísticos.
Conforme avança o jornal O Minho, as estações ferroviárias a serem recuperados no Alto Minho são as de Ganfei e Verdoejo, em Valença, e a da Senhora da Cabeça, em Monção.
“É um programa que segue o modelo dos Revive anteriores. Ou seja, vai facilitar a reabilitação e animação turística de imóveis que se encontram num estado devoluto”, afirmou a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques.
A titular da pasta do Turismo falava aos jornalistas no final da assinatura de contratos de financiamento com autarquias e agentes económicos, no âmbito do Programa Valorizar, que decorreu na Universidade de Évora.
Antes, em Sousel, no distrito de Portalegre, junto à estação ferroviária, a governante participou na cerimónia de assinatura de um protocolo entre as sociedades IP Património e Turismo Fundos, que formalizou a criação do programa Revive Ferrovia.
Nas declarações prestadas em Évora, a secretária de Estado indicou que foram identificadas “30 estações ferroviárias” para integrarem o programa, as quais “têm um potencial grande de poderem ser reconvertidas para efeitos turísticos”.
A secretária de Estado vincou que não compete ao Governo “impor limites” quanto aos projetos a implementar nas estações, mas sim “garantir que há financiamento e condições para que as visões e os sonhos dos empresários possam ser materializados”.
As 30 estações que integram o programa Revive Ferrovia situam-se nas linhas do Moura, Évora/Estremoz, Évora/Estremoz/Portalegre, Alentejo, Alentejo – traçado primitivo e do Sabor, e nos ramais de Reguengos, Mora, Cáceres e de Monção, nos distritos de Évora, Beja, Portalegre, Bragança e Viana do Castelo.
[Fotografia: DR]
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