Cerca de centena e meia de pessoas sentaram-se este domingo à mesa do refeitório da EB 2,3 de Tangil, em Monção, para degustar um cozido à portuguesa… à moda antiga.
Isto porque o prato foi todo ele confecionado num enorme pote de alambique, em cobre, num método ancestral.
A iniciativa, de cariz solidário, foi organizada pela Real Confraria do Vinho Verde Tinto (RCVVT).
A Rádio Vale do Minho andou pela cozinha ao final da manhã. Acompanhamos os últimos preparativos.
Xavier Ferreira, responsável pela equipa, realçou o “sabor único” que o pote de cobre confere a este emblemático prato tão português.
“Só o fato de ser uma peça em cobre já faz toda a diferença. Com a grande quantidade que leva, sobretudo as carnes, há outro sabor. Muito mais intenso e mais natural”, descreveu o chef.
Mas há algum segredo? Xavier Ferreira garante que não. “Passa sobretudo por colocar as carnes que demoram mais tempo a cozer na parte de baixo e dispor tudo por camadas até cima. Os ingredientes são basicamente como o cozido que todos conhecemos”, referiu.
Visivelmente satisfeito com a adesão, o líder da equipa confessou que não esperava tanta afluência. Por outro lado confessou que teve o palpite que “o pote iria dar outra perspetiva ao cozido”.
Entre outras individualidades, o Presidente da Câmara Municipal de Monção, marcou também presença neste almoço. Uma vez mais, António Barbosa felicitou a RCVVT pela feliz iniciativa.
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A iniciativa pretendeu angariar fundos destinados a apoiar as obras de remodelação que estão em curso na Casa do Povo de Tangil, também sede daquela Confraria.
Os trabalhos, apurou a Rádio Vale do Minho junto da organização, “pretendem remodelar o espaço com objetivo de capacitá-lo ainda mais no acolhimento de eventos vínicos e gastronómicos”.
A obra esta a cargo da RCVVT. Conta com o apoio do Município de Monção. No entanto, a Confraria apela à solidariedade da comunidade nesta obra que promete dar ainda mais projeção à freguesia com um dos seus maiores ex-libris: o vinho verde tinto.
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