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Presidenciais

Monção: Sampaio da Nóvoa quer ‘devolver a presidência da República a todos os portugueses’

16 Janeiro, 2016 - 18:49

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Candidato presidencial promete ‘um país sem desperdício’ e combate à desertificação.

“Devolver a presidência da República a todos os portugueses e a todas as portuguesas”. A voz de Sampaio da Nóvoa ecoou no Museu do Alvarinho e arrebatou as dezenas de simpatizantes presentes. O aplauso foi inevitável. Em campanha pelo Alto Minho, o candidato à presidência da República sublinhou em Monção que “há a necessidade de um presidente mais presente mas também necessidade de políticas de descentralização, de políticas de proximidade, de políticas que combatam um país tão pequeno mas que continua tão centralizado”. De voz firme, Sampaio da Nóvoa pretende colocar ponto final num país “que continua com um aparelho de Estado excessivamente burocratizado e que muitas vezes nos asfixia as possibilidades de ação e de desenvolvimento”.
Natural de Valença, Sampaio da Nóvoa não se mostra indiferente ao problema da desertificação que afeta a maior parte dos concelhos do distrito de Viana do Castelo. O candidato defende a criação de emprego como a única maneira de combater este flagelo. “É a partir do emprego que se podem construir condições de vida para que as pessoas desenvolvam os seus projetos pessoais, familiares e possam escolher no país um lugar onde querem viver”, sublinhou. “Precisamos de um país que tenha uma maior liberdade de atuação. Um país em que cada um possa ir o mais longe possível no seu projeto. Quer sejam pessoas, quer sejam instituições. Isso é central para Portugal. Serei sempre um presidente de proximidade!”, garantiu.
A fechar, Sampaio da Nóvoa manifestou também o desejo de um país sem “desperdício”. Um país “onde não se desperdiça o conhecimento. Onde não se desperdiçam os nossos recursos. Onde não se desperdiçam os nossos jovens. Onde não se desperdiça ninguém! Um país onde somos capazes de aproveitar o conjunto das nossas possibilidades, das nossas potencialidades, para nos tornarmos um país mais capaz. Um país mais forte e mais preparado”.

Augusto Domingues quer capital no Porto

De baterias apontadas a sul, o presidente da Câmara de Monção apelou a Sampaio da Nóvoa por uma descentralização do país. “Gostava de ver o Porto como capital. Estou farto de ir a Lisboa e não trazer nada. Só me dão sorrisos e isto não me chega para gerir a minha terra”, desabafou Augusto Domingues.
Apoiante do candidato de Valença desde a primeira-hora, o edil monçanense espera que Sampaio da Nóvoa “não esqueça o Portugal profundo. Precisamos de ser promovidos, sobretudo os autarcas”.
“Os sucessivos Governos, não sei se por inveja ao trabalho que realizamos, parece que nos escolheram como inimigo público número um”, lamentou o edil socialista.
A ronda de discursos ficou ainda marcada pelas palavras de Márcio Ferreira, um jovem natural de Monção. “É de extrema importância que haja uma candidatura independente. Uma candidatura em que só vejo no professor António Sampaio da Nóvoa a pessoa capaz de criar todas as pontes necessárias à esquerda e à direita para que haja estabilidade governativa”, disse. “Uma vez que conhece o mundo académico, o mundo empresarial, Sampaio da Nóvoa é a pessoa capaz de criar o emprego necessário aos jovens que estão a terminar as suas licenciaturas bem como àqueles que foram obrigados a sair de Portugal”, concluiu Márcio Ferreira.
Depois de ter estado em Monção, o candidato presidencial passou ainda por Valença, Vila Nova de Cerveira e Caminha. Este último sábado de campanha eleitoral de Sampaio da Nóvoa termina com um comício no grande auditório do Instituto Politécnico Viana do Castelo marcado para as 21h00.

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