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Monção

Monção: Rotunda de São Pedro avança… devagar – CDS exige obras ainda este ano

29 Agosto, 2017 - 03:44

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Presidente da Câmara alerta para eventual morosidade do processo.

A rotunda de São Pedro, em Monção, vai mesmo avançar. A garantia foi deixada esta segunda-feira, em reunião de Câmara, pelo presidente da Câmara de Monção. A comprovar, Augusto Domingues distribuiu pela vereação cópias do documento enviado pela Infraestruturas de Portugal (IP). No entanto, a empresa começa desde logo por esclarecer que “a consignação desta obra deverá ocorrer apenas em 2020”. Assim, continua a IP, “será possível a celebração de um acordo de gestão que regule a elaboração do projeto e da obra da rotunda de S. Pedro pela Câmara Municipal, mediante comparticipação financeira da IP até ao limite do valor da adjudicação de 250 mil euros, desde que tal não obrigue à realização de despesa antes de 2019/2020”.
“Já estamos a fazer o projeto, para imediatamente avançarmos para a empreitada”, informou o presidente da Câmara que mostrou algumas dúvidas se as obras irão avançar ainda este ano. “Depois de ser feito, o projeto terá de ter o parecer da IP. Voltará depois à reunião de Câmara para depois avançarmos com o concurso de empreitada”, apontou Augusto Domingues.

“Obras vão ter de avançar este ano”

Após ter ouvido as palavras do edil socialista, o vereador do CDS-PP mostrou-se surpreendido. José Luís Alves não perdeu tempo e abriu o «baú de memórias». “As obras vão ter de avançar este ano porque foi esse o compromisso que assumiu aqui comigo. Viabilizei um acesso a Monção [requalificação da EN 101/202 1ª fase], mas o que ficou aqui definido foi que a rotunda de São Pedro seria uma realidade ainda este ano”, disse José Luís Alves. “Quero que isso seja uma realidade! Para o bem de todos nós e para o bem de Monção!”, exigiu o autarca centrista.
Na resposta, o presidente da Câmara deixou apenas uma promessa ao CDS-PP. “Vamos fazer tudo para que a rotunda se faça ainda este ano”, disse. No entanto, Augusto Domingues voltou a realçar a morosidade que todo o processo pode levar desde a elaboração do projeto, envio deste para Lisboa no sentido de ser apresentado à IP e o próprio concurso “onde é escolhido um e há quase sempre outro que reclama”, juntando-se assim mais um período de espera. “Se tudo correr bem, a obra começará ainda este ano. Mas temos de colocar sempre a eventualidade de nem tudo correr bem”, concluiu o autarca socialista.

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