PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Monção

Monção recordou maestro Miguel de Oliveira

2 Fevereiro, 2016 - 07:59

135

0

Iniciativa abriu um ciclo de conferências que decorrerá, durante o ano, no Arquivo Municipal de Monção.

Monção lembrou, no passado fim-de-semana, o Maestro Miguel de Oliveira. No Arquivo Municipal de Monção, a propósito da nova toponímia monçanense que engloba uma praceta com o seu nome, recordaram-se muitas histórias, momentos e episódios que ficaram perpetuados na memória de muita gente.
Com a presença da esposa, Dona Eunice, as duas filhas, Cristina e Olga, e muitos amigos do saudoso maestro, a casa encheu-se para voltar a ouvir falar de um vulto invulgar da cultura monçanense, um cidadão que recebeu a medalha de ouro do município em 1980. Habitualmente, o Arquivo Municipal de Monção disponibiliza história. Desta vez, fez história.
Fernando Prego, autor de um livro em homenagem a um maestro excecional e pessoa extraordinária, considerou da mais elementar justiça a inserção do nosso maestro na toponímia local e traçou o percurso de Miguel de Oliveira desde o dia do seu nascimento, no dia 2 de maio de 1919, em Ponte de Lima, até ao dia do seu falecimento, no dia 4 de agosto de 1983, em Monção.
Ao longo de duas horas destacou datas marcantes da sua passagem pela capital, presença em espetáculos com dimensão nacional, convívio com nomes relevantes do cinema e música nacional e, como não poderia deixar de ser, a sua passagem de quase duas décadas pela Banda Musical de Monção.
As histórias trazidas à tona revelam a criatividade artística e a dimensão humana do maestro. Também a afeição que teve pela sua terra adotiva, a qual apelidou como “terra feiticeira que escolhi para acabar os meus dias”, e a sua importância como diretor artístico e condutor de homens na filarmónica monçanense.
A presença de Miguel de Oliveira na vida social e cultural de Monção passou da mesa para a plateia. Convidados a tal, alguns amigos quiseram associar-se à conferência e, embora embargados pela voz e atraiçoados pela emoção, deram nota de algumas recordações do maestro.
Presente na sessão, o Vereador das Atividades Socioculturais lembrou que a conferência teve dois objetivos. Por um lado, elucidar os munícipes sobre a nova nomenclatura das ruas, largos e praças de Monção. Por outro, prestar homenagem a monçanenses, por nascimento ou adoção, que se distinguiram nas suas atividades e constam na atual toponímia. “A lembrança do Maestro revela vontade em reavivar a sua memória e preencher mais uma página na valiosa história da Banda Musical de Monção, a nossa banda, a banda que Miguel de Oliveira agarrou com carinho e transformou naquilo que é hoje: uma das melhores filarmónicas do país”, acrescentou Paulo Esteves.
A presente comunicação abriu um ciclo de conferências que decorrerá, durante o ano, no Arquivo Municipal de Monção. O objetivo é familiarizar todos os munícipes com a nova toponímia monçanense. Os conferencistas, sempre diferentes, vão focar-se nas ruas, largos e praças mas também nos nomes que estiveram na sua origem.

Últimas