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Monção: Receita de capital do Município aumentou 30% em 2019 – PS volta a criticar derrama

3 Julho, 2020 - 20:50

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PUB A Assembleia Municipal de Monção aprovou, por maioria, os documentos de prestação de contas do exercício de 2019. Números que, na visão do presidente da Câmara, António Barbosa (PSD), […]

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A Assembleia Municipal de Monção aprovou, por maioria, os documentos de prestação de contas do exercício de 2019. Números que, na visão do presidente da Câmara, António Barbosa (PSD), ficam marcados “pelo acréscimo de receita de capital na ordem dos 30%, consequência da execução de fundos comunitários. O orçamento total foi de mais de 19
milhões de euros”.

A maioria social-democrata destacou sobretudo “o enorme volume de obras por todo o concelho”. O investimento ascende aos sete milhões de euros. 

Na radiografia às parcelas, Barbosa apontou uma “dívida de médio e longo prazo, continuou no ano de 2019, a reduzir‐se em cerca de 5%”. 

Houve um aumento das despesas com pessoal. E isso, explicou o presidente da Câmara, deve-se “à regularização de vínculos precários de 24 trabalhadores que vinham do passado, com a incorporação de 34 trabalhadores das Escolas devido à aceitação de competências na área da Educação e  deve-se também ao esforço realizado por este executivo em substituir o outsourcing por contratos com vinculo e, portanto, com um maior grau de estabilidade para os próprios trabalhadores”.

Mas Barbosa ainda tinha mais números para colocar na mesa. E um deles a fazer história. “Pela primeira vez, a Escola Profissional do Alto Minho Interior [EPRAMI], conseguiu um resultado liquido positivo [8 042,00 euros] no ano de 2019”, revelou o autarca.

Concluiu com o matadouro que continua a tentar sobreviver e a escapar a anos seguidos de prejuízo. “Conseguimos um aumento do no de abates em cerca de 7%, que conjugado com uma redução dos custos com pessoal na ordem dos 8%, permitiu que o resultado do liquido do exercício fosse positivo em cerca de 10 mil euros”, finalizou António Barbosa.

 

PS não perdoa a derrama

 

Previsivelmente, as críticas mais afiadas aos números vieram da bancada do PS pela voz do deputado José Adriano Monteiro Alves. “Como tive oportunidade de referir no ano passado, este executivo calhou-lhe em sorte uma significativa melhoria dos fundos comunitários algo que a governação do PS não teve a sorte de ter”, introduziu de imediato o parlamentar socialista.

“Olhando para este documento verificamos, mais uma vez, o agravamento do prazo médio de pagamento aos fornecedores. Passamos nos 76 dias do ano de 2018 (4º trimestre) para os 84 dias no ano de 2019. O ano anterior referiam que iriam corrigir no futuro. Nota-se”, ironizou.

No mesmo tom, virou para os impostos. E feza as contas. “Depois de nos terem prometido a lua, como se costuma dizer, vem agora dizer que os impostos diretos tiveram um desempenho decepcionante. E a culpa para não morrer solteira é do IMT e do IMI. Mas mais do IMT. Já para não falar na derrama. O PS, por mim e por outros deputados alertaram para o insignificante resultado da mesma. Ora aí está: 23 mil euros”.

Em tom preocupado, o deputado alertou ainda para o aumento de despesas com pessoal. E voltou a fazer contas.  “Só como exemplo, em 2017 (258 pessoas), em 2018 (279), em 2019 (296). Tal como em 2017, a argumentação usada é que passaram de contratos de outsourcing para contratos a termo certo”, recordou Monteiro Alves.

O deputado socialista concluiu com somas. Assim as despesas com o pessoal em 2017 de 4.491.262,82 euros passaram em 2018 para 4.915.120,06 euros. E em 2019 para 5.602.875 euros. Desde que V. Exa. assumiu os destinos deste município a despesa com pessoal aumentou um milhão e cem mil euros”, alertou. E deixou recado. “Entretanto já deveriam ter entrado mais alguns, para substituir aqueles profissionais qualificados e com provas dadas que encostou, por não serem do seu partido ou não lhe serem subservientes. Mas isso discutiremos no próximo ano”, concluiu.

Na votação, o documento foi aprovado por maioria contando apenas com a abstenção da bancada do PS.

 

[Fotografia: FB Carlos Trancoso]

 

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