A Quinta de Alderiz, de Monção, soprou esta sexta-feira 30 velas no bolo de aniversário. Três décadas de vida e uma festa onde marcaram presença dezenas de convidados, todos ligados a uma família e a uma história que começou em 1988 através do empresário Joaquim Alfredo Esteves Pinheiro (1910-1985). Natural de Pias e incansável defensor do Alvarinho, foi um dos fundadores da Adega Cooperativa de Monção. Era o sócio número 12. Só que em 1987, decide arriscar. Com os seus filhos fundou a Sociedade Agrícola Casa Pinheiro, Lda. Logo no ano seguinte, foi lançado no mercado o primeiro mono-varietal de Alvarinho Quinta de Alderiz e desde então, todos os Invernos, é apresentado o Quinta de Alderiz, um Alvarinho de “alvíssima cor e aromas cítricos inconfundíveis”, descreve a empresa. Mais tarde, em 1995, foi introduzido o Adoraz, um vinho que mistura Alvarinho e Trajadura, leve e de singular frescura, que passou, gradualmente, a representar uma importante parte na vida da sociedade. Desde 2008, é o filho mais novo de Joaquim Pinheiro, António Pinheiro, que gere os destinos da sociedade, tendo explorado novas ideias como é o caso do Nectar de Alderiz ou o Espumante Alderiz.
Esta sexta-feira, para celebrar o 30º aniversário da empresa, foi apresentado o Quinta de Aledriz 30 anos. “É um vinho diferente. Edição limitada… Mais leve, mais doce e com um pouco de gás. Vocacionado para senhoras”, descreveu António Pinheiro à Rádio Vale do Minho.
Convidado a olhar para o passado, o homem do leme sorriu com orgulho. Sobretudo com os prémios que a Quinta de Alderiz já conquistou ao longo dos anos. Entre eles destacam-se 10 medalhas de ouro e um galardão na categoria Best of Vinho Verde atribuídos pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CRVV). Sobre o futuro, António Pinheiro foi taxativo. “Venham mais 30!”, disse com um sorriso. “Depois, os meus filhos e os meus netos que continuem esta história”, concluiu.
Veja as fotos da festa dos 30 anos da Quinta de Alderiz:
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