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O PS quer ver as Roscas de Monção, recentemente elevadas a Maravilha Doce de Portugal, certificadas com Indicação Geográfica Protegida (IGP). Em sessão da Assembleia Municipal, pela voz do deputado Carlos Trancoso, os socialistas recordaram que esta especialidade “pertence a um território que lhe dá características únicas”. “Ajudam a manter gente a trabalhar na nossa região e transformam um território num sabor”.
No sentido de defender ainda mais esta maravilha, Carlos Trancoso apontou a Indicação Geográfica Protegida (IGP). “Uma certificação oficial regulamentada pela União Europeia atribuída a produtos gastronómicos ou agrícolas tradicionalmente produzidos numa região”, explicou o deputado.
“Essa classificação garante que os produtos foram produzidos na região e cujas características estão de acordo com a qualidade e confeção que os fizeram famosos”, prosseguiu Carlos Trancoso. E com isto, sublinhou o deputado socialista, “ganham as roscas, ganham as pessoas, ganha Monção”.
Na resposta, o presidente da Câmara de Monção, António Barbosa (PSD), assegurou à Rádio Vale do Minho que o Município já tem em curso uma candidatura a esse projeto. “Está em andamento através de fundos comunitários que surgiram para esse fim específico, a valorização de recursos endógenos”. Em números, a verba ronda os 15 mil euros destinados não só à certificação das Roscas de Monção como também do Cordeiro à Moda de Monção, também elevado o ano passado a uma entre as 7 Maravilhas de Portugal à Mesa.
“Uma garantia a pensar nas gerações vindouras. Valorizar os recursos endógenos deste nosso Alto Minho que se afirma cada vez mais”, concluiu Barbosa.
De referir que, durante o concurso 7 Maravilhas Doces de Portugal, foram ditas e ouvidas várias vezes as iniciais IGP. Estavam associadas ao doce Amêndoa Coberta de Moncorvo, também ele elevado a uma entre as 7 Maravilhas Doces de Portugal.
[Fotografia: Os Teimosos / Direitos Reservados]
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