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Monção

Monção: PS, PSD e CDS divergem na avaliação ao Festival do Cordeiro

7 Outubro, 2014 - 08:57

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Primeira edição do certame decorreu entre os passados dias 3 e 5 de Outubro.

As três forças políticas com assento na Câmara de Monção fizeram esta segunda-feira balanços diferentes do 1º Festival do Cordeiro, decorrido durante o passado fim-de-semana.
O presidente da Câmara mostrou-se satisfeito. O edil socialista realçou as opiniões positivas que tem visto nas redes sociais. “São comentários apreciativos, sobretudo na área da restauração. Tenho também conhecimento que nem todos os visitantes foram servidos, dado que chegou uma altura em que não havia cordeiro. Os restaurantes estavam todos cheios. Foi uma aposta ganha e uma aposta a continuar”, disse Augusto Domingues.
Já o PSD lamentou os vários clientes que não tiveram oportunidade de saborear o cordeiro pelo facto de ter-se esgotado. Pela voz do vereador João Garrido, os social-democratas consideraram que mais pareceu “uma festa sem santo. Muitas pessoas dirigiram-se aos restaurantes, perguntavam pelo cordeiro, e disseram-lhes que não havia. Quando se promove um produto local, faz-se isso numa tenda. E temos vários exemplos. Basta copiar o que fazem em Valença”. O vereador ‘laranja’ também não poupou críticas ao que achou uma divulgação tardia do programa do festival. “Na sexta-feira, ninguém nas aldeias sabia que o Quim Barreiros estava a actuar na praça”, finalizou.
Por sua vez, o CDS-PP defende uma maior duração do festival. O vereador Abel Batista propôs ainda o alargamento do certame a todos os restaurantes de Monção. “O festival não pode centrar-se na vila. Tem de realizar-se em todos os restaurantes, casas de pasto e snack-bares do concelho. Deve durar pelo menos 15 dias e deveria acontecer em meados de Outubro e mais próximo de Novembro”, disse o vereador centrista.
Recorde-se que a primeira edição do Festival do Cordeiro ficou ainda marcada pela inauguração da loja interativa de Turismo de Monção. A estrutura turística foi objeto de um investimento de 127 mil euros, suportado em 85 por cento no âmbito do Programa Operacional Regional do Norte (ON 2) através do FEDER, eixo prioritário II.

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