PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Monção

Monção: PS mostra orçamento com ‘rigor financeiro’ – Direita lamenta falta de visão estratégica

3 Novembro, 2014 - 08:21

133

0

Em noite das bruxas, PSD esperava “uma mezinha para colocar fim ao ‘bruxedo’ que parece existir sobre o desenvolvimento do concelho”.

O presidente da Câmara Municipal de Monção apresentou, na passada sexta-feira, as Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2015. Augusto Domingues sublinhou o “rigor financeiro” de um documento que se situa nos 17 milhões de euros – menos dois milhões do que o ano anterior. O edil socialista referiu que foi concebido com vários pressupostos. “O primeiro [pressuposto] é a consolidação orçamental. Para além disso temos como objectivo avançar para a certificação dos serviços, tornando-os eficientes. Temos também como pressuposto um desenvolvimento sustentável e para isso tem de haver rigor nas contas. Vamos também apoiar o mérito das associações, apoiar mais as que têm actividade palpável e ajudar menos aquelas que nada fazem pela comunidade”, revelou o autarca.
A comprovar a ideia do rigor financeiro, Augusto Domingues apontou desde logo para uma descida da dívida a curto prazo. “O ano passado era de 1.963 mil euros. Este ano, a 30 de Setembro, era de 682 mil euros. Passou para um terço e, se tudo correr como estamos a pensar, este número irá diminuir mais”, considerou o edil socialista.
Já sobre as medidas incluídas, o presidente da Câmara destacou a manutenção das taxas e dos impostos. “Entendemos que em altura de crise não devemos aumentar taxas nem impostos”, justificou Augusto Domingues.
O documento não escapou, no entanto, às críticas vindas da direita. “Vemos aqui, por exemplo, um investimento no troço na estrada 101 entre Cortes e S.Pedro e vemos que o investimento para as estradas interfreguesias é transferido para 2018. Mais uma vez se vê que faz falta uma visão estratégica de desenvolvimento homogéneo do território”, atirou João Garrido, vereador pelo PSD.
Apresentado em plena ‘noite das bruxas’, o orçamento acabou por ser também comparado à data vivida. “Hoje [sexta-feira], dia das bruxas, pensava que este documento seria a primeira mezinha para colocar fim a este ‘bruxedo’ que parece existir sobre o desenvolvimento do nosso concelho. Digo isto porque, comparando este documento com o do ano passado, o que se passa é uma transposição da maior parte das obras que estavam programadas para 2014 e passam agora para 2015”, acrescentou João Garrido.
O PSD defende ainda um investimento mais forte no Mercado Municipal. Já o CDS, pela voz do vereador Abel Batista, apontou um documento realista mas pouco ambicioso.
A votação está marcada para o próximo dia 10 de Novembro, em reunião extraordinária do Executivo Municipal.

Últimas