O PS Monção apelou, em reunião do Executivo Municipal, à discussão do abate de árvores em sessão camarária. O assunto foi levantado pelo vereador Augusto Domingues na sequência do recente abate de algumas árvores nas imediações do Parque das Caldas. O autarca socialista sublinhou desde logo que não era contra esta ação. “Ficar-me ia mal se dissesse que era, porque o fiz. Lembro-me de, no anterior mandato, ter trazido à Câmara uma proposta de quatro castanheiros na praça Deu-la-Deu para com isso darmos mais amplitude ao local”, recordou. “Lembro-me que isso causou um alarido enorme no Executivo. O CDS-PP começou por insurgir-se e o PSD foi a reboque e a proposta chumbou”. Só que agora, lamentou Augusto Domingues, “as propostas não chegam”. “São situações delicadas que deveriam ser analisadas e discutidas aqui. No futuro, devemos ter algum cuidado no abate das árvores. Deve dar-se conhecimento a todo o Executivo e tentar evitar a intervenção”, prosseguiu Augusto Domingues. Caso não seja possível travar o abate, o vereador defende a elaboração de um edital “para que as pessoas tenham também opinião”.
Na resposta ao vereador, o presidente da Câmara deu a mão à palmatória no aspeto de não ter explicado publicamente qual é a ideia para a Rua das Fontes. “É um projeto que vai desde o início da antiga Estrada Nacional até à zona da entrada nas Termas. Irá haver um alargamento da saída das Termas de Monção com a criação de uma rotunda”, explicou António Barbosa aos microfones da Rádio Vale do Minho. O corte das árvores deveu-se, assim, à necessidade do alargamento da via na zona do balneário termal. “Será uma obra para recebermos bem os visitantes numa zona lindíssima de acesso às Termas e à Feira do Alvarinho. Não tinha ideia que o corte de quatro árvores pudesse causar este alarido público”, confessou o edil monçanense. “Como é evidente, não tenho por hábito andar a cortar árvores. Muito menos numa zona tão importante para o concelho, como é o Parque das Caldas”, disse.
Foram às dezenas os munícipes que manifestaram nas redes sociais a sua preocupação com este corte de árvores repentino. “É muito duro ler e ouvir coisas como as que lemos e ouvimos nestes últimos dias. As pessoas têm é de tentar perceber porque motivo é que as árvores foram cortadas”, recomendou o presidente da Câmara. “Não devem atacar antes de perceber a razão pela qual o corte foi feito. Aceito críticas de todo a gente mas, a partir de determinado nível, deixa de ser aceitável”, concluiu.
Se todas as.outras arvores que estao de pè estiverem nas mesmas condiçoeins seria até bom antes de termos que nos lamentar por alguma desgraça èra cortarlas todas está claro plantar de novo