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Monção: PS apela à discussão do abate de árvores em reunião de Câmara

30 Abril, 2018 - 05:41

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O PS Monção apelou, em reunião do Executivo Municipal, à discussão do abate de árvores em sessão camarária. O assunto foi levantado pelo vereador Augusto Domingues na sequência do recente […]

O PS Monção apelou, em reunião do Executivo Municipal, à discussão do abate de árvores em sessão camarária. O assunto foi levantado pelo vereador Augusto Domingues na sequência do recente abate de algumas árvores nas imediações do Parque das Caldas. O autarca socialista sublinhou desde logo que não era contra esta ação. “Ficar-me ia mal se dissesse que era, porque o fiz. Lembro-me de, no anterior mandato, ter trazido à Câmara uma proposta de quatro castanheiros na praça Deu-la-Deu para com isso darmos mais amplitude ao local”, recordou. “Lembro-me que isso causou um alarido enorme no Executivo. O CDS-PP começou por insurgir-se e o PSD foi a reboque e a proposta chumbou”. Só que agora, lamentou Augusto Domingues, “as propostas não chegam”. “São situações delicadas que deveriam ser analisadas e discutidas aqui. No futuro, devemos ter algum cuidado no abate das árvores. Deve dar-se conhecimento a todo o Executivo e tentar evitar a intervenção”, prosseguiu Augusto Domingues. Caso não seja possível travar o abate, o vereador defende a elaboração de um edital “para que as pessoas tenham também opinião”.

 

 

Na resposta ao vereador, o presidente da Câmara deu a mão à palmatória no aspeto de não ter explicado publicamente qual é a ideia para a Rua das Fontes. “É um projeto que vai desde o início da antiga Estrada Nacional até à zona da entrada nas Termas. Irá haver um alargamento da saída das Termas de Monção com a criação de uma rotunda”, explicou António Barbosa aos microfones da Rádio Vale do Minho. O corte das árvores deveu-se, assim, à necessidade do alargamento da via na zona do balneário termal. “Será uma obra para recebermos bem os visitantes numa zona lindíssima de acesso às Termas e à Feira do Alvarinho. Não tinha ideia que o corte de quatro árvores pudesse causar este alarido público”, confessou o edil monçanense. “Como é evidente, não tenho por hábito andar a cortar árvores. Muito menos numa zona tão importante para o concelho, como é o Parque das Caldas”, disse.

 

 

Foram às dezenas os munícipes que manifestaram nas redes sociais a sua preocupação com este corte de árvores repentino. “É muito duro ler e ouvir coisas como as que lemos e ouvimos nestes últimos dias. As pessoas têm é de tentar perceber porque motivo é que as árvores foram cortadas”, recomendou o presidente da Câmara. “Não devem atacar antes de perceber a razão pela qual o corte foi feito. Aceito críticas de todo a gente mas, a partir de determinado nível, deixa de ser aceitável”, concluiu.

 

[Fotografia: Ilustrativa / Direitos Reservados]

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