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Monção

Monção: Presidente da Câmara considera que reuniões descentralizadas são “aposta ganha”

3 Novembro, 2017 - 04:35

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O presidente da Câmara de Monção considera que as reuniões descentralizadas do Executivo Municipal são “uma aposta ganha”. De referir que estes encontros fazem parte do intitulado Roteiro de Proximidade […]

O presidente da Câmara de Monção considera que as reuniões descentralizadas do Executivo Municipal são “uma aposta ganha”. De referir que estes encontros fazem parte do intitulado Roteiro de Proximidade que está a ser levado pela autarquia. Para além da reunião do Executivo na própria freguesia, inclui ainda uma visita alargada do presidente da Câmara à localidade.

Foi a freguesia de Longos Vales que inaugurou, na passada segunda-feira, esta ‘digressão’ autárquica. Durante a tarde, o presidente da Câmara – acompanhado pelo presidente da Junta, Pedro Rodrigues – visitou a freguesia. Falou, conviveu e reconfortou muitos populares afectados pelo flagelo das chamas que, no domingo, 15 de outubro, atingiram a freguesia.
António Barbosa aconselhou as pessoas afetadas a comunicarem as suas perdas à junta de freguesia para que possam ser recompensadas pelos danos sofridos. Disponibilizou total colaboração do município para que o levantamento seja exaustivo e abrangente, não deixando ninguém de fora.
Numa das habitações atingidas pelo fogo, o autarca reforçou o objetivo de garantir prioridade à protecção civil. Referiu que “aquilo que aconteceu no dia 15 de outubro não voltará a repetir-se”, sublinhando que “a gestão do território será feita com diálogo mas também com rigor na aplicação da lei”.
Nesta deslocação a Longos Vales, onde a cada passo o Roteiro de Proximidade se transformava em momentos de carinho e autenticidade, António Barbosa visitou o Centro Interpretativo do Castro de S. Caetano. Logo ali, geminaram alguns planos para amadurecer no futuro.
Sobre o Museu Etnográfico de Longos Vales, na presença de Eduardo Cardoso, mentor do projeto, António Barbosa tomou contacto com o valioso espólio existente que retrata a nossa identidade coletiva e nos remete para uma sensação de ruralidade que não despega, porque queremos, da nossa paixão pelas coisas da terra.
À saída, ficou a ideia que há muito a fazer para a valorização deste museu. E a certeza que o primeiro passo será a sua transferência para um espaço mais funcional e digno. Onde? Ainda é cedo. Para já, o executivo vai trabalhar em opções que tem de ser analisadas, ponderadas e, por fim, executadas.

 

Casa cheia com público interventivo

 

Ao cair da noite, o cenário não podia ser melhor para as vistas do Executivo Municipal. Uma sala repleta para assistir à
primeira reunião descentralizada. Cerca de uma centena de populares disseram “presente” na sede da junta. “Se alguma dúvida havia sobre esta nossa pretensão de descentralizar reuniões, qualquer cidadão de Monção que aqui esteve tirou essa dúvida”, disse o presidente da Câmara à Rádio Vale do Minho. “Há uma marca que quero deixar para ser recordada daqui a muitos anos. Que a nossa passagem pela Câmara seja lembrada como uma passagem de compromisso! Honrar os compromissos que foram apresentados aos monçanenses”, sublinhou António Barbosa.

 

 

António Barbosa: “Que a nossa passagem pela Câmara seja lembrada como uma passagem de compromisso!”

 

O presidente da Câmara respondeu a tudo. A água em Guimil, que sofreu alguns reajustamentos com a colocação de quatro bocas de incêndios, avança com a instalação breve do estaleiro. O saneamento básico, adjudicado juntamente com Troviscoso, começa em Janeiro nos lugares do Corgo, Pedra, Bouça e Serzedo.
O gabinete de proteção civil está a ser preparado, ouvindo tudo e todos, para que tenha todas as condições humanas e funcionais que permitam prevenir e resolver situações graves. Aos afetados pelos incêndios, deixou uma certeza. “Infelizmente, Monção também ardeu e as pessoas que perderam o que tinham
têm de ser ressarcidas”, disse.
Quanto à valorização turística da freguesia, António Barbosa abordou o Centro Interpretativo do Castro de S. Caetano e o Museu Etnográfico de Longos Vales como duas estruturas a potenciar em complementaridade com o vasto património monumental que a freguesia tem para oferecer.
No regresso, presidente e vereadores trouxeram um pequeno cesto com cebolas colhidas na freguesia, gentilmente oferecido pelo executivo local. Um gesto de bem receber.

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