Paulo Esteves é candidato à liderança da concelhia do PS Monção. A confirmação foi dada esta segunda-feira pelo próprio, em exclusivo, à Rádio Vale do Minho. As eleições estão marcadas para o próximo dia 9 de março. Cerca de 145 militantes socialistas vão ser chamados às urnas para eleger o sucessor de Manuel José Oliveira na condução desta estrutura partidária.
Aos microfones da Rádio Vale Minho, Paulo Esteves leva na bagagem “um diagnóstico às forças”. Determinado a olhar simultâneamente o passado, o presente e o futuro, o atual vereador da oposição na Câmara local, pretende “unir as tropas” e mostrar que o passado ficou lá atrás. “Já fizemos o nosso luto. Temos que fazer esforços para sermos alternativa. Contamos com todos”, sublinhou.
De olhos postos no futuro, o candidato fala de de um PS que pretende acompanhar este mandato “de uma forma próxima e construtiva. Na minha moção irei apresentar aquilo que eu entendo que deve ser o PS como alternativa a esta maioria de direita (PSD)”.
Paulo Esteves: “Quero um partido agregador e não elitista. Nem um partido que abra clivagens.”
Optimista, Paulo Esteves deixa a mensagem e avisa a direita de que “o PS está vivo, recomenda-se e quer ser alternativa”. Por agora, continuou o autarca, “sem pressas, há que consolidar pessoas e quadros. Temos, acima de tudo, de voltar a ter a confiança da população de Monção. Uma casa demora tempo a construir mas para destruí-la é rápido”.
Militante do PS desde 2003, Paulo Esteves ocupou pela primeira vez o cargo de vereador (sem pelouro) no último Executivo Municipal liderado por José Emílio Moreira (2009-2013). “Andei a colar cartazes que é uma das funções pela qual todos os militantes devem passar”, contou com um sorriso pleno de orgulho. Ocupou depois o cargo de vereador da Educação e Atividades Sócio-Culturais no mandato seguinte, com Augusto Domingues à presidir à Câmara de Monção. “Quero um partido agregador e não elitista. Nem um partido que abra clivagens”, concluiu.
Recorde-se que as eleições na concelhia do PS Monção estavam agendadas para o passado dia 19 de janeiro, mas tiveram de ser adiadas devido à inexistência de candidatos à liderança. Até ao momento desconhecem-se quaisquer outros candidatos às eleições do próximo dia 9 de março nesta estrutura socialista.
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