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Monção/Melgaço

Monção/Melgaço: White Experience assume-se como ‘laboratório’ e não como festa

21 Julho, 2018 - 08:03

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“O que nós pretendemos é fazer um encontro. A ideia do convívio é central. Um encontro à volta dos vinhos brancos e da nossa cultura”. A mensagem foi deixada esta […]

“O que nós pretendemos é fazer um encontro. A ideia do convívio é central. Um encontro à volta dos vinhos brancos e da nossa cultura”. A mensagem foi deixada esta sexta-feira pelo Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV), Manuel Pinheiro, num jantar convívio com os produtores participantes no Monção & Melgaço – The White Experience que arranca este sábado no Parque das Caldas, em Monção. “A ideia central que temos para este fim-de-semana não é fazer um grande evento de festa com milhares de pessoas! Trata-se de fazer um encontro à volta da qualidade dos vinhos que todos produzimos. Transmitir a cultura do território àqueles que nos visitam. O público que iremos ter serão, portanto, pessoas ligadas ao vinho. Gente ligada aos negócios e à comunicação social”, salientou Manuel Pinheiro. “Não pretendemos que haja um grande consumo de vinho. O que se pretende é dar a conhecer a diversidade dos vinhos que aqui temos”, apontou.

 

 

Entre os cerca de 80 convidados, marcaram presença vários enólogos vindos de vários pontos da Europa. Estiveram também  os presidentes de Câmara de Monção, António Barbosa, e de Melgaço, Manoel Batista. Aos microfones da Rádio Vale do Minho, o autarca monçanense espera deste White Experience “uma afirmação do território, dos vinhos brancos de Monção e Melgaço dizendo que podemos estar juntos ao que de melhor se faz em toda a Europa e no mundo”. “Este é um evento diferente de todos aqueles que têm vindo a ser organizados em Monção e Melgaço e também em Lisboa com o Alvarinho Wine Fest. É um evento de afirmação que pretende colocar-nos no patamar do que de melhor se faz ao nível de vinhos pelo mundo”, referiu António Barbosa.

 

 

Já Manoel Batista, com este evento, espera “uma projeção grande para o território”. Com um sorriso otimista, o edil melgacense acredita num evento de “afirmação dos nossos brancos como brancos únicos. Os brancos que produzimos nesta região são de tal ordem bons que não pode haver medo em confrontar-nos com os grandes brancos do mundo inteiro”. Uma “confrontação” que, para o autarca, vai fazer com que os brancos de Monção e Melgaço “tenham ainda maior destaque do que aquele que já têm”.

Em números, está prevista a participação de 29 produtores de vinho Alvarinho. Vão estar presentes 20 tasquinhas com produtos tradicionais, fumeiros, queijaria e doçaria e 20 expositores destinados a instituições e artesanato. De acordo com números da CVRVV, a sub-região de Monção e Melgaço tem uma área total de 45 mil hectares, 1.730 dos quais cultivados com vinha, sendo que a casta Alvarinho ocupa cerca de 1.340 hectares. A sub-região tem no mercado 253 marcas de verde, produzidas por 2.085 viticultores e 67 engarrafadores. Por ano, os dois concelhos produzem 10,2 milhões de litros de vinho verde (74% branco, 10% tinto e 3% rosé).

Recorde-se que desde 2015 a produção de Alvarinho foi alargada a outras zonas do país, fora dos dois concelhos do Alto Minho, em resultado de acordo alcançado pelo Grupo de Trabalho do Alvarinho (GTA), constituído pelo anterior Governo PSD/CDS e liderado pela CVRVV, defensora do alargamento da produção daquele vinho aos 47 municípios que a integram.

A Rádio Vale do Minho sabe já que não está prevista qualquer cerimónia de abertura para este evento. No entanto, pelas 14h30, os dois presidentes de Câmara irão fazer uma visita aos stands presentes.

 

Veja a nossa galeria de fotos:

 

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