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Monção

Monção/Lítio: PS insiste em tomada de posição da CIM sobre a matéria

16 Maio, 2019 - 09:11

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A oposição socialista na Câmara Municipal de Monção voltou a insistir numa tomada de posição por parte da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho) sobre uma eventual prospeção/exploração […]

A oposição socialista na Câmara Municipal de Monção voltou a insistir numa tomada de posição por parte da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho) sobre uma eventual prospeção/exploração de lítio na região. Pela voz do vereador Paulo Esteves, o partido congratulou-se com a desistência da empresa australiana sobre as intenções de realizar prospeção daquele mineral na área do Fojo [Monção, Melgaço e Arcos de Valdevez] mas defende cautela. 

“A empresa desistiu da prospeção, mas não descarta a possibilidade de formulação de novo pedido”, alertou o autarca do PS, que passou às considerações. “Achei muito estranha a forma rápida com que a empresa entendeu desistir do pedido. Por isso, quero aqui deixar muito claro que seja qualquer for a posição da empresa e esteja ou não o PS no Governo, a posição do PS Monção é não… não e não”, sublinhou.

“O comunicado da empresa é tudo menos claro. Nada nos garante que não voltarão à carga”, avisou novamente Paulo Esteves. Voltou a lançar o repto ao presidente da Câmara, António Barbosa (PSD). “A CIM existe para que todo o Distrito de Viana do Castelo se pronuncie sobre esta matéria e não apenas os três municípios envolvidos”.

 

Barbosa: “Devermos manter-nos vigilantes. Mas sem estarmos quase a falecer à espera que venha a desgraça.”

 

Na resposta ao vereador, também líder da concelhia socialista, o presidente da Câmara garantiu deste logo que “estamos em alerta”. “Apesar da empresa ter desistido, enviamos dentro do prazo e da mesma forma as deliberações [do Executivo e da Assembleia Municipal]. Nestas coisas, mais vale prevenir que remediar”, referiu o edil social-democrata.

Perante a reação negativa da população, Barbosa não acredita que a referida empresa australiana volte a formular novo pedido “Devermos manter-nos vigilantes. Mas sem estarmos quase a falecer à espera que venha a desgraça”, desdramatizou. “A população está e estará sempre unida contra tudo aquilo que possa colocar em causa o futuro das nossas gerações”, concluiu.

 

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