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O ISQ (Instituto de Soldadura e Qualidade), que tem um dos laboratórios em Monção, está a desenvolver um canhão balístico para aviões do futuro. A reportagem da SIC esteve no local onde este canhão está a ser testado. No entanto, na peça não é dita a localização do mesmo.
A Airbus é o promotor do projeto. Não se trata de um canhão bélico, mas sim com o objetivo de testar a resistência dos materiais que serão usados em cockpits de aviões.
Dentro de uma casa discreta, os investigadores do ISQ dão tiros com esferas de metal e bolas de gelo. Saem do canhão a velocidades entre os 500 e os 600 Km/h. Furam metal como se fosse manteiga.
Os aviões do futuro terão de ser feitos com novos materiais “por questões de eficiência e também por questões ambientais. Quando mais reduzido o peso do avião, mais capacidade de carga ele tem e menos combustível gasta”, explicou à SIC Manuel Lopes, do Departamento de Investigação e Desenvolvimento do ISQ.
O ISQ, que tem laboratório em Monção desde julho de 20219, é uma entidade privada e independente, com cerca de 50 anos de atividade, que presta serviços de inspeção, ensaio, formação e consultoria técnica. Nas últimas décadas, o enquanto entidade inspetora, o ISQ esteve envolvido nos grandes projetos industriais e civis realizados em Portugal.
A nível internacional é de referir o envolvimento em centenas de projetos internacionais de I&D e os trabalhos realizados para entidades como o CERN e a ESA. Com uma presença internacional significativa, desenvolve atividade em toda a Europa e em mais de 20 países de outros continentes.
Veja a reportagem AQUI
[Fotos capa: Rádio Vale do Minho / SIC]
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