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É hoje. O Folk Monção vai estrear-se este domingo no Parque das Caldas, em Monção. O espetáculo que todos os anos percorre o Alto Minho e a Galiza deixa para trás [naquele concelho] a praça Deu-la-Deu e transita agora para casa nova. “Estou bastante curioso! Esperemos que aquele local encha. Há quatro mil lugares sentados e se encher já é uma aposta ganha para o futuro”, disse este sábado à Rádio Vale do Minho o diretor do evento, Boaventura Rodrigues, antes do arranque do primeiro espetáculo, intitulado Gala D’ Aliança, realizado na Ponte do Mouro, também em Monção.
Na primeira fila, a assistir a esta atuação na Ponte do Mouro, esteve o presidente da Câmara, António Barbosa. Aos microfones da Rádio Vale do Minho, o autarca mostrou-se também com grande expectativa para a grande noite deste domingo. Começou desde logo pelas enormes letras colocadas pela organização nas muralhas onde se lê Folk Monção. Barbosa gostou. “É a prova de que aquele espaço está preparado para receber grandes eventos e para lançar aqueles que são os principais eventos do concelho”, realçou.
“Era um espaço que estava esquecido. Toda a gente via que tinha potencial mas não havia coragem política de olhar para aquilo e, por exemplo, arriscar ali a Feira do Alvarinho e outros eventos. Coragem política para utilizar um espaço nobre, junto ao rio e exponenciar a marca Monção”, referiu ainda António Barbosa.
Japão deu espetáculo de tambores impressionante
Na verdade, o Parque das Caldas até já se estreou nesta edição do Folk Monção. Realizou-se este sábado a primeira das várias Noites do Folk que vão realizar-se até 5 de agosto. No total, nove noites consecutivas que prometem trazer uma dinâmica diferente ao Parque das Caldas.
Depois da Feira do Alvarinho, o espaço da restauração permanece no Parque das Caldas. Serve-se gastronomia portuguesa e gastronomia de cada país que cá vem. Eram 22h00 quando a comitiva do Japão subiu ao palco mais pequeno. Os nipónicos encantaram a multidão que ali se juntou com um espetáculo impressionante de tambores. O idioma depressa deixou de ser uma barreira entre o público e os artistas. Houve interatividade. Houve uma verdadeira chuva de aplausos para aqueles que vieram do outro lado do mundo até ao berço do Alvarinho.
Grupos vindos dos cinco continentes
A edição deste ano do Folk Monção – O Mundo a Dançar, que vai prolongar-se até 5 de agosto, conta com grupos vindos do Benim, Bolívia, Chile, Croácia, Filipinas, Japão, México, Rússia, Sérvia… e Portugal.
Além da Vila de Monção os espetáculos poderão ser vistos em: Barbeita, Arcos de Valdevez, Caminha, Melgaço, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Valença e Vila Nova Cerveira. À semelhança do ano passado, também haverá espetáculos em Espanha: Salvaterra de Miño e Vilanova de Arousa.
A organização do festival, cujo orçamento ronda os 100 mil euros, cabe ao Rancho Folclórico da Casa do Povo de Barbeita, sobre a orientação da comissão executiva, à qual se juntam cerca de 120 voluntários. Os espetáculos espalham-se por toda a região circundante.
A entrada é livre e gratuita em todos os locais. O início está previsto para as 22h00 em Portugal e 21h30 em Espanha.
O Folk Monção – O Mundo a Dançar, um dos momentos mais altos do verão cultural em vários concelhos, foi reconhecido pelo C.I.O.F.F. (Conselho Internacional das Organizações de Festivais de Folclore e de Artes Tradicionais, estatuto B da UNESCO), em 2006, pelo C.I.D. (Conselho Internacional de Dança), em 2005, e pela I.O.V. (Organização Internacional das Artes Populares), em 2004.
O espetáculo deste domingo, no Parque das Caldas, em Monção, intitula-se Gala Deu-la-Deu. Tem início previsto para as 22h00 e conta com a participação de todos os países presentes nesta edição.
Veja a nossa galeria de FOTOS da primeira gala na Ponte do Mouro e da primeira Noite do Folk, com o Japão
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