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Monção

Monção: Feirantes preocupados com interdição do recinto durante três semanas

13 Junho, 2017 - 03:59

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Autarquia lembra que há possibilidade da Feira ser realizada na envolvente da estação. No entanto, feirantes terão de chegar a um entendimento e decisão final.

Os feirantes andam preocupados com os próximos dias em Monção. Com a Feira Semanal a realizar-se às quintas-feiras, sabe-se agora que o espaço habitualmente utilizado vai estar interdito nas próximas três semanas (contando com esta). Na próxima quinta-feira, dia 15 de junho, a vedação prende-se com o feriado religioso do Corpo de Deus. Nas duas quintas-feiras seguintes, 22 e 29 de junho, vai ter lugar a montagem da Feira do Alvarinho. Sem local para onde ir, os feirantes fizeram chegar um abaixo-assinado com cerca de uma centena de assinaturas aos partidos com assento camarário que fizeram subir o assunto à reunião do Executivo Municipal desta segunda-feira. “Esta gente vive do trabalho e das feiras que fazem! Como tal, é normal que se preocupem com esta situação”, avançou o vereador pelo CDS-PP, José Luís Alves. De acordo com o autarca, a vontade dos feirantes passa por fazerem a Feira Semanal no feriado do Corpo de Deus. “Acho que todos teríamos vantagens nisso, dado que iria trazer mais gente à vila”, defendeu.
Do lado do PSD, pela voz do vereador António Barbosa, surgiu também preocupação “por esta gente que trabalha de sol a sol para conseguir levar para casa o seu ganha pão”. O líder social-democrata mostrou-se sensibilizado com os argumentos apresentados pelos feirantes. “Estamos a falar de três feiras no mês de junho, que é um mês forte em termos de vendas para os feirantes!”, recordou. Perante este cenário, o PSD apelou à gestão socialista que fosse permitida aos feirantes a realização da Feira Semanal na próxima quinta-feira. “Quando entrei para este órgão, a Câmara exigia o encerramento de todos os espaços comerciais [no feriado municipal]. Isso deixou depois de ser feito. Hoje, qualquer comerciante de Monção pode ter as portas abertas. Estando a feira num local que não causa qualquer transtorno às atividades que temos nesse dia, causa-me alguma estranheza o porquê de não poder realizar-se”, referiu o vereador social-democrata que lembrou ainda que esta comunidade garante à Câmara de Monção uma receita anual entre 170 e 180 mil euros. “Deveríamos garantir-lhes pelo menos uma das feiras fosse feita numa quinta-feira”, concluiu António Barbosa.

Augusto Domingues: “Temos de ser firmes nas nossas convicções”

Na resposta aos dois vereadores, o presidente da Câmara começou por defender que “temos de ser responsáveis e firmes nas convicções”. A justificar, o autarca socialista lembrou que “a maior crítica do passado feita a Monção era o facto de não respeitarmos os feriados. O Corpo de Deus é um feriado religioso que deve ser dignificado”. O edil aconselhou mesmo o restante executivo a “resistir a esta pressão lateral que agora exponencia”.
O presidente da Câmara garantiu ainda que a autarquia dá ainda a possibilidade aos feirantes de realizar a Feira na zona envolvente da antiga estação de caminhos-de-ferro. “Está de pé a possibilidade de eles fazerem a Feira na envolvente da estação nas duas quintas-feiras em que precisamos de montar a Feira do Alvarinho”, garantiu. “E agora com mais facilidade, dado que existe um novo largo onde se podem instalar”, acrescentou. No entanto, o presidente da Câmara sublinhou que cabe aos feirantes “por quem temos muito respeito” chegarem a um entendimento e a uma decisão final.

Notícia atualizada em [copie o link para a barra de endereços]:

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