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Monção

Monção: Feira do Alvarinho ‘já está a bombar’… e em várias línguas!

3 Julho, 2015 - 22:56

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Aos microfones da rádio Vale do Minho, portugueses, galegos, brasileiros e até italianos não pouparam elogios ao Alvarinho.

À entrada chama-se “Alvarinho”. Mais à frente passa a ser ‘Albariño’. Passado uns metros já é ‘Auvarinho’… e não tarda transforma-se em ‘Albarino’. É este o ambiente que se vive na Feira do Alvarinho, apenas algumas horas depois da inauguração oficial. Portugueses, espanhóis (sobretudo galegos), brasileiros, italianos, chilenos e até argentinos foram encontrados pela rádio Vale do Minho num certame onde várias nações se unem para brindar à imagem de marca da sub-região de Monção e Melgaço.
De porte elegante, com fato à medida e gesto cuidado, Paolo Benvenuti só podia mesmo ser de Itália. Apresentou-se como Diretor Geral da Associazione Nazionale Cittá del Vino. Com um sorriso aberto e impressionado com o esforço titânico que a Vale do Minho fazia para ‘arranhar’ o italiano, o responsável mostrou-se encantado com a vila e com os monçanenses. “Esta é a primeira vez que venho cá, mas vejo que Monção tem feito grandes esforços para manter-se bem em períodos difíceis. É uma bela vila e são todos muito simpáticos”, disse Benvenuti, que não poupou elogios ao Alvarinho e sublinhou que “estas feiras são sempre ótimas para a promoção de qualquer vinho”.
Mais à frente, com a típica boa disposição dos nossos irmãos do lado de lá do Atlântico, fomos encontrar Ivane Favero, da Secretaria de Turismo e Cultura do Brasil. De máquina fotográfica ao peito e com a excentricidade tão típica dos brasileiros, Ivane Favero revelou à Vale do Minho que é uma apaixonada pelos vinhos portugueses. “O mundo ainda conhece muito pouco sobre a diversidade e sobre a qualidade destes vinhos. O Alvarinho já começa a ser conhecido e reconhecido no Brasil. As pessoas já percebem que é uma casta distinta e que o Alvarinho encanta todos os que o degustam”, revelou. No entanto, Ivane salientou a importância do Enoturismo para ajudar à promoção do Alvarinho. “Trazendo as pessoas aqui, conhecendo este território, teremos a adesão… a fidelização. O Alvarinho marca a diferença na sua tipicidade. Transmite a identidade do território, agregada à cultura e à tradição”, considerou.
Novamente a deambular pela feira, entre gente de todas as idades, encontrámos o Secretário Geral da Associação de Municípios Portugueses do Vinho. Aos microfones da Vale do Minho, José Arruda mostrou-se satisfeito com o que via à sua volta. “A feira é muito interessante. A promoção do Alvarinho é fundamental”, salientou o dirigente que destacou também a importância deste tipo de eventos na promoção dos vinhos.
Já a noite cobria o recinto quando nos encontrámos com o presidente da Câmara de Monção. Desta vez a sós. De ar exausto após um dia intenso, Augusto Domingues não escondia o contentamento perante uma Feira do Alvarinho que arrancava com centenas de pessoas a afluir ao recinto. “Sinto-me feliz porque aqui vê-se realmente o rosto de Monção. Vejo a felicidade nos olhos das pessoas. Noto isso pela forma como me saúdam, como me abraçam e como me cumprimentam”, disse o edil. “Depois da parte protocolar, deixo de ser o presidente para ser o Augusto Domingues e conviver com esta gente maravilhosa. Tudo faço para dar rosto a esta terra com várias atividades ao longo do ano. Esta é uma delas”, concluiu o autarca.
A edição deste ano da Feira do Alvarinho está a ter lugar no Campo da Feira, em Monção. No certame, que se prolonga até domingo, marcam presença 108 expositores divididos por uma área coberta e outra descoberta. São esperados 70 mil visitantes.

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