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Monção: Executivo Municipal preocupado com aumento do consumo de droga entre os jovens

18 Novembro, 2019 - 15:50

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PUB O Executivo Municipal de Monção está preocupado com o aumento do consumo de droga entre os mais jovens. O assunto subiu à reunião camarária e foi levantado por Augusto […]

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O Executivo Municipal de Monção está preocupado com o aumento do consumo de droga entre os mais jovens. O assunto subiu à reunião camarária e foi levantado por Augusto Domingues, vereador pelo PS [oposição]. “Já houve uma fase no passado em que o movimento e o comércio deste flagelo era grande. Dá-me a sensação que estamos a voltar ao mesmo”, disse o autarca socialista em tom visivelmente preocupado.

Augusto Domingues foi ainda mais longe e apontou três pontos do concelho que considera serem os mais preocupantes nesta matéria: no amuralhado do Rosal; no parque de estacionamento da Lodeira e na envolvente da Escola Básica e Secundária.

“Entendo que se deve avançar com uma estratégia consertada com a GNR. Esta é uma atividade que destrói a juventude!”, exclamou o vereador. “Acabar com isto não é fácil. Outros países mais potentes que o nosso não conseguem, mas devemos tentar minimizar este flagelo que toca a muitos e que é terrível para as famílias”.

 

Augusto Domingues: “Entendo que se deve avançar com uma estratégia consertada com a GNR. Esta é uma atividade que destrói a juventude!”

 

Na resposta, o presidente da Câmara, António Barbosa (PSD), concordou totalmente com as palavras do vereador socialista e gizou a criação de Polícia Municipal em Monção. “Pensar nela não só em termos de fiscalização na parte do trânsito mas também um policiamento com muito mais proximidade”, disse.

“Pelo que já me constou, tudo é feito ali à luz do dia. Aliciam até crianças à compra de droga”, contou António Barbosa também visivelmente preocupado. “Iremos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance, não só com as autoridades mas também com os nossos meios, no sentido de tentarmos rapidamente neutralizar esta situação”, garantiu.

 

António Barbosa: “Pelo que já me constou, tudo é feito ali à luz do dia. Aliciam até crianças à compra de droga.”

 

Recorde-se que, no passado mês de junho, a Rádio Renascença deu conta de que o consumo de álcool e de droga está a crescer entre os jovens de 18 anos. “Há um aumento no consumo de bebidas alcoólicas e das drogas ilícitas, fundamentalmente da canábis. Aumentaram os consumos diários”, confirmou Manuel Cardoso, do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD).

Estas conclusões resultam de um inquérito, realizado anualmente desde 2015, junto dos jovens de 18 anos participantes no Dia da Defesa Nacional. Responderam 70 mil jovens.

Metade dos inquiridos (51,9%) disse já ter bebido de “forma intensiva” pelo menos numa ocasião no último ano, contra 47,5% em 2015, e 33,9% relatou ter ficado com uma “embriaguez severa” (29,8% em 2015).

Outras conclusões do estudo apontam que 89% já consumiram bebidas alcoólicas pelo menos uma vez na vida, 60% já experimentaram tabaco, 36% substâncias ilícitas e 7% tranquilizantes/sedativos sem receita médica.

A seguir à canábis, as substâncias ilícitas mais mencionadas foram as anfetaminas/metanfetaminas (5,2%), incluindo o ecstasy, a cocaína (3,3%), alucinogénios (3%), as Novas Substâncias Psicoativas (2,5%) e a heroína e outros opiáceos (1,7%).

Das Novas Substâncias Psicoativas (NSP) faz parte o consumo de canabinóides sintéticos (1,9%), catinonas sintéticas (1,5%) e plantas ou outras NSP (1,8%).

O inquérito mostra ainda que os jovens passam em média seis horas por dia na internet e cada vez há mais a jogarem a dinheiro.

 

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