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Ainda nem tinham arrancado as obras na Praça da República, em Monção, e o resultado final [em imagens virtuais] começava já a atrair a atenção do setor privado. Foi em dezembro de 2018 que um grupo de investidores avançou com a proposta de reconstrução de uma das laterais, entre a dependência de um banco e um talho existentes naquele espaço. A alteração parcial ao Plano de Pormenor foi aprovada por unanimidade em reunião do Executivo Municipal.
O novo edifício, localizado naquela renovada praça, começa a ganhar forma. A nova fachada já é claramente perceptível.
“Vão ali nascer lojas e habitação, o que vai dar uma imagem ainda mais renovada àquela praça. Isto só vem provar que este projeto existente para a Praça da República está a gerar interesse nos investidores”, apontou na altura o presidente da Câmara, António Barbosa, à Rádio Vale do Minho. “É sinal que viram nesta praça algo que também nós vimos”, acrescentou.
A nova Praça da República, essa, já está pronta desde julho. A remodelação, na generalidade, colheu grandes elogios entre os monçanenses.
“Com esta requalificação urbanística, patente em outros pontos do centro histórico, a Praça da República e artérias circundantes ganham um semblante mais moderno e atrativo, potenciando a realização de eventos culturais e dinamizando a atividade comercial”, referiu o Município.
Com o brasão de Monção desenhado no pavimento, em frente ao Palácio da Justiça, a nova imagem da Praça da República apresenta três repuxos de água com símbolos de Monção (Alvarinho, Termas e Coca), áreas verdes, pérgula, bancos, papeleiras, iluminação pública reforçada e passeios mais largos.
Uma das artérias ficou vedada ao trânsito automóvel. Evidencia-se um acesso pedonal direto entre as traseiras do Museu do Alvarinho e o Cine Teatro João Verde e Biblioteca Municipal. Um percurso que se tornará mais visível com a execução dos trabalhos no Largo da Alfândega.
Esta intervenção, recorde-se, enquadra-se num projeto global de requalificação urbanística do centro histórico da vila, o qual configura uma verdadeira “revolução” na imagem dos espaços públicos, fomentando o aumento turístico, cultural e comercial.
[Fotografia : FB José Manuel Lima Nogueira]
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