O CDS-PP Monção quer as Piscinas Municipais a abrir portas mais cedo. Em reunião do Executivo Municipal, o vereador José Luís Alves apontou as altas temperaturas que se fizeram sentir nos últimos dias. “Pelos vistos, a abertura está prevista apenas para o próximo dia 1 de julho. Sei que há crianças que já não têm aulas e, não podendo utilizar as piscinas, vão para o rio e isso implica o risco de acontecer uma tragédia”, alertou. “A Câmara não será diretamente responsável por isso, mas se as Piscinas Municipais estivessem abertas as crianças podiam ir para lá. A Câmara deveria prever estas situações e antecipar-se a problemas destes”, defendeu o autarca centrista.
Câmara responde com “gestão criteriosa”
Na resposta ao vereador, o presidente da Câmara, Augusto Domingues, salientou que as Piscinas abrem no dia 1 de julho “por uma questão de gestão responsável”. “Nós só temos possibilidade de colocar os funcionários na piscina após terem terminado o serviço nas escolas. Senão seríamos obrigados a contratar mais pessoal para as Piscinas”, explicou o autarca socialista. “Numa lógica de gestão criteriosa, temos de jogar com esses fatores porque assim não nos sai do bolso. As nossas funcionárias terminam o serviço nas escolas, transitam para as piscinas e fazem assim o trabalho de verão”.
O Observatório do Afogamento registou em Portugal 25 mortes no primeiro trimestre deste ano, sendo os homens 80% das vítimas, anunciou esta plataforma criada pela Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores. O Observatório de Afogamento é um sistema criado pela Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores em 2017, para contabilizar as mortes por afogamento em Portugal, de forma a que sejam criadas estratégias de prevenção.
Das 25 mortes, 80% são homens e 72% são maiores de idade. 44% destas mortes ocorreram no mar, 28% em rio, 12% em poços, 8% em tanques e rega e 4% em piscina doméstica.
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