O CDS-PP Monção defendeu na passada terça-feira, em sessão ordinária da Assembleia Municipal realizada na freguesia de Tangil, a necessidade de encontrar medidas para prevenir o abandono dos animais. Pela voz da deputada Elisabete Amoedo, os centristas louvaram a construção do novo abrigo para animais, na freguesia de Mazedo. Mas para o CDS-PP, apenas isto não chega. “O abrigo é apenas um primeiro passo para resolver o problema dos animais abandonados”, defendeu Elisabete Amoedo. Do programa que o CDS-PP apresentou aos monçanenses nas últimas eleições autárquicas, a deputada extraiu o ponto “construção de um abrigo para animais e criação de medidas para prevenir o abandono” e sublinhou a necessidade de “apostar na prevenção, já que, o abrigo tem uma lotação limitada e, em breve, tornar-se-á pequeno para a realidade do abandono no nosso concelho”.
Elisabete Amoedo deu ainda a conhecer ao executivo monçanense o apoio financeiro que o Estado aprovou para uma campanha de esterilização de animais errantes. “A comparticipação atribuída por animal varia entre 15 euros para gato, 35 euros para gata, 30 euros para cão e 55 euros para cadela. Estes valores são fixos, pelo que cabe ao Município fazer protocolos com os Centros de Atendimento Veterinário para garantir os melhores preços. Estão abrangidos por esta comparticipação, gatos de colónias, animais das associações e animais de munícipes carenciados”. A deputada centrista questionou o Executivo Municipal se já realizou ou se ira fazer a candidatura junto da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária.
Na resposta, o presidente da Câmara de Monção, António Barbosa, agradeceu o contributo da deputada do CDS-PP e confirmou que vai pedir o auxílio da deputada nesta matéria.
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