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Monção

Monção: Câmara defende retirada do termo ‘Sub-região’ das garrafas de Alvarinho

3 Junho, 2015 - 08:24

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Autarquia considera que ‘franceses e ingleses não conseguem pronunciar o termo. E muitas vezes nem entendem o significado’.

A Câmara de Monção defende a retirada do termo ‘sub-região’ nas garrafas de Alvarinho de Monção e de Melgaço. Em reunião do Executivo Municipal, o presidente da Câmara justificou, sobretudo, com a dificuldade que os estrangeiros têm em pronunciar o termo. “Temos de tirar o nome da ‘Sub Região’. Os franceses não sabem dizer isso e os ingleses muito menos. E muitas vezes nem sequer entendem o significado. Acho que no futuro deve apenas aparecer ‘Alvarinho Monção e Melgaço’. Já discuti este assunto com os produtores de Monção e todos dizem que estes dois vocábulos [Sub-região] têm de sair”, revelou Augusto Domingues. “Espero que no certame a realizar-se em Lisboa, [o vinho] apareça já como Alvarinho Monção e Melgaço”, acrescentou.
Recorde-se que as autarquias de Monção e Melgaço estão a preparar uma Feira do Alvarinho no Parque das Nações, em Lisboa. Augusto Domingues revelou que o evento partiu de um convite feito pelo grupo Cofina. “Será um certame também ligado à gastronomia, com a presença de chefes de cozinha famosos e com cobertura dos mais variados meios de comunicação social. Será uma feira com um certo profissionalismo a ter lugar debaixo da pala do Pavilhão de Portugal, no fim do mês de Julho”, referiu. “Chave na mão, isto custa 160 mil euros” divididos pelos dois municípios e que, de acordo com o autarca monçanense, terá um apoio financeiro de 85%.
O projeto de uma Feira do Alvarinho em Lisboa surge dias depois da publicação, em Diário da República, da Portaria n.º152/2015, que viabiliza o alargamento da produção de Vinho Alvarinho fora da Sub-Região de Monção e Melgaço, alargando-a a toda a Região dos Vinhos Verdes. Este alargamento, recorde-se, será um processo gradual, que decorrerá nos próximos seis anos. Os produtores de Monção e Melgaço vão receber, em contrapartida, três milhões de euros para promover os seus vinhos e marcas, também ao longo dos próximos seis anos.

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