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Monção

Monção: Barbosa tranquilo perante aumento do ordenado mínimo do outro lado do rio

14 Dezembro, 2018 - 17:04

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O presidente da Câmara de Monção, António Barbosa (PSD), mostra-se tranquilo perante o aumento do salário mínimo em Espanha. Recorde-se que o Governo espanhol comprometeu-se a aprovar, já na próxima semana, […]

O presidente da Câmara de Monção, António Barbosa (PSD), mostra-se tranquilo perante o aumento do salário mínimo em Espanha. Recorde-se que o Governo espanhol comprometeu-se a aprovar, já na próxima semana, um aumento do salário mínimo, que passará a cifrar-se nos 900 euros. É uma subida superior a 20% que vai deixar, por exemplo, os concelhos portugueses do Vale do Minho separados por 300 euros em relação aos da outra margem. Ouvido pela Rádio Vale do Minho, o autarca monçanense acredita que os ases de Monção são outros. “Acho que o motivo que leva as empresas a investir nos territórios vai para além disso. Aquilo que vou falando com empresários do lado de lá da fronteira que investem em Monção é que me falam muito da carga de impostos sobre os salários”, disse Barbosa. “Aquilo que traz os empresários para aqui tem sobretudo a ver com a questão dos terrenos. Os lotes são interessantes, a preço competitivo”, acrescentou o edil social-democrata.

 

 

Do lado da oposição socialista, o vereador Paulo Esteves admite que existe algum risco em Monção perder mão-de-obra para Espanha. No entanto, realçou o também coordenador da concelhia socialista, o aumento do salário mínimo não pode ser pegado como “medida eleitoralista”. “Isto mexe com vários vetores, não só com operários mas também com a entidade patronal. Mexe com o custo do fator trabalho e temos de ter muito cuidado”, defende o autarca socialista. “Ao pagar mais, tem de vender mais caro. É tudo um ciclo vicioso”, sublinhou.

 

 

 

Recorde-se que o Governo português propôs há dias aos parceiros sociais que o valor do Salário Mínimo Nacional (SMN) seja fixado nos 600 euros a partir de 1 de Janeiro de 2019. O salário mínimo nacional é atualmente de 580 euros. As centrais sindicais reclamavam subidas superiores ao previsto no programa do Governo – a UGT 615 euros e a CGTP 650 euros -, mas as confederações patronais defendiam que a atualização não deveria ir além dos 600 euros.

 

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