Monção assume-se como município fundador da Rede de Castros do Noroeste

Monção, em conjunto com mais dez localidades do norte de Portugal, formalizou, como município fundador, a constituição da Rede de Castros do Noroeste. O protocolo, assinado com a Direção Regional de Cultura do Norte e a Sociedade Martins Sarmento, realizou-se no Palacete de Vilar d`Allen, no Porto.
Presente na cerimónia, Augusto Domingues, sublinhou a importância deste compromisso, realçando a componente histórica e turística. “A partir de agora, parte da nossa história fica mais protegida e aberta às gerações vindouras. No campo turístico, temos a possibilidade de alargar a nossa oferta aos visitantes”, disse o presidente da Câmara monçanense.
A assinatura deste acordo de cooperação permitirá reforçar a promoção dos sítios arqueológicos a nível nacional e internacional e partilhar experiências e saberes adquiridos, desenvolvendo competências, informações e resultados ligados à gestão e valorização do património. Possibilitará igualmente potenciar um turismo cultural de qualidade, atraindo novos públicos e criando novos circuitos inter-regionais. Para a concretização destes objetivos, serão apresentadas candidaturas a programas específicos com financiamento europeu.
Neste momento, os sítios que fazem parte do projeto são o Castro de Outeiro Lesenho (Boticas), o Castro de São Lourenço (Esposende), o Castro de S. Caetano (Monção), a Citânia de Sanfins (Paços de Ferreira), o Castro de Monte Mozinho (Penafiel), a Cividade de Terroso (Póvoa de Varzim), o Castro de Monte Padrão (Santo Tirso), o Castro de Alvarelhos (Trofa), a Citânia de Santa Luzia (Viana do Castelo), a Cividade de Bagunte (Vila do Conde) e a Citânia de Briteiros (Guimarães).