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Monção

Monção: Assembleia Municipal aprovou orçamento – PSD lamenta ‘documento sem futuro’

20 Fevereiro, 2016 - 14:35

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Durante a sessão, presidente da Câmara deixou críticas à comunicação social. ‘Às vezes os jornalistas inventam’, lamentou Augusto Domingues.

A Assembleia Municipal de Monção aprovou este sábado, por maioria, as Grandes Opções do Plano e o Orçamento para 2016. Situado nos 17,6 milhões de euros, o documento contou com o voto favorável do PS. Acabou por ser viabilizado à direita com a abstenção do PSD e do CDS-PP. Registaram-se ainda os votos contra dos presidentes da Junta de Podame, e de Anhões e Luzio.
À semelhança do discurso já realizado em reunião do Executivo, o presidente da Câmara voltou a caraterizar este orçamento pela “saúde e excelentes indicadores financeiros”. Um documento que mostra, disse Augusto Domingues, que “a dívida a curto prazo e o endividamento têm vindo a diminuir”. Para o edil socialista, este é também um “orçamento que não compromete o futuro. Preocupado com a nossa comunidade e que apoia as nossas famílias”.
A reação do PSD surgiu pela voz do deputado Armando Fontaínhas. “Eu também acho que este orçamento não compromete o futuro. Mas não compromete o futuro porque não tem futuro! Não promove o desenvolvimento do nosso concelho”, atirou. “Este orçamento é mais uma ‘gestão corrente normal’. Penso que um orçamento é o farol que nos guia. É o plano que tem de apontar o nosso futuro e que tem de ter as linhas mestras do nosso desenvolvimento. Neste orçamento não vemos uma obra emblemática nem qualquer linha de rumo para o concelho. Não vemos qualquer estratégia de futuro”, lamentou.
Da bancada socialista, o deputado José Monteiro Alves não poupou elogios ao orçamento apresentado. “Prevaleceu o bom senso e o interesse dos munícipes deste concelho. Neste orçamento não existiram vencedores nem vencidos, tendo ganho sobretudo as populações”, afirmou. “A verba de 1,5 milhões de euros para as freguesias representa um esforço enorme deste Executivo e um respeito pelas populações”, apontou o deputado que deu até exemplos de outros municípios, com mais de 140 mil habitantes, “que têm para as suas freguesias à volta de 2 milhões de euros. Um milhão e meio, meus senhores, é quanto a Câmara de Monção dá – e muito bem – aos presidentes de junta e às suas gentes”.
José Monteiro Alves tomou de seguida a informação veiculada pela Rádio Vale do Minho como referência para deixar ‘notas’ ao PSD e aos critérios que os social-democratas vinham defendendo para a distribuição de verbas pelas freguesias [link para as notícias: https://www.radiovaledominho.com/#!news-26123 ; https://www.radiovaledominho.com/#!news-26181] . “Felizmente que estas palavras [de António Barbosa] não se concretizaram. As pessoas ficaram a ganhar”, avaliou o deputado socialista.
Na sequência desta intervenção, o presidente da Câmara desdramatizou, mas aproveitou para deixar ‘recados’ à comunicação social. “Também li que o meu colega António Barbosa iria manter-se inflexível na discussão do orçamento. Fiquei preocupado e até lhe liguei e ele mostrou-se disponível para dialogar”, contou. “Às vezes os jornalistas inventam e não é só para ele. Também inventam para mim. Às vezes dizem coisas que eu não disse ou dizem-no de outra forma”, lamentou Augusto Domingues.
Do lado do CDS-PP, Susana Mendes sublinhou essencialmente um “documento extenso e detalhado. Mas, da sua extensão, resulta a pouca clareza e difícil leitura. “Acho que seria para todos um ganho se três funções que o município tem estivessem explícitas logo no início do orçamento: funções gerais; funções sociais e funções económicas”, reparou a deputada centrista. “Acho que não custava muito uma tabela que sintetizasse estas três funções e as detalhasse genericamente”, acrescentou.

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