A edição deste ano das Festas em Honra de Nossa Srª da Cabeça, na freguesia de Côrtes, em Monção, realiza-se nos próximos dias 9, 10, e 11 de abril. O anúncio foi feito esta quarta-feira pela organização.
Segundo o cartaz, o recinto irá ter uma área coberta de 1.000 metros quadrados.
O dia 9, domingo, arranca pelas 10h00, com abertura a cargo do Grupo de Gaiteiros Orballo.
Às 11h30 realiza-se a Missa Solene em Honra de Nª Srª da Cabeça dedicada aos emigrantes. Durante a tarde, a partir das 16h00, nova atuação dos Orballo. Duas horas depois, sobe ao palco a Orquestra Cor do Som. À noite, pelas 21h30, um arraial noturno abrilhantado pelos grupos Alkar e Hugo Band.
Na segunda-feira, dia 10, haverá alvorada com salva de morteiros pelas 6h00. A saída da Cruz em Visita Pascal está agendada para as 9h00.
Para as 13h00, uma grande tirada de fogo. Mais à noite, a partir das 21h30, um “grandioso arraial”, animado pelo Grupos Thema Solus e Orquestra Capitol. Para a meia-noite está prevista uma sessão de fogo de artifício.
Na terça-feira, último dia das festas, o arranque está marcado para as 9h00 com a entrada da Banda Musical de Monção.
Às 11h00 começa a Missa Solene com Sermão, seguida da Majestosa Procissão acompanhada de Quadros Bíblicos e orquestrada pela Banda Musical de Monção e pela Fanfarra Deu-la-Deu S. Tiago de Pias.
Já durante a tarde, a partir das 17h00, um concerto da Banda Musical de Monção. Uma hora depois, a animação prossegue a cargo do DJ Pedro Pagodes.
À noite, pelas 21h30, mais um “grandioso arraial” abrilhantado pelo grupo Kalhambeke. Vai também realizar-se o sorteio das rifas.
Festa secular
Além do seu aspeto festivo, com atuação de grupos populares e orquestras galegas, a celebração da Senhora da Cabeça, logo a seguir à Páscoa, assume-se, desde muitas décadas, como uma festa dedicada ao convívio e confraternização com famílias inteiras a fazerem o merendeiro nas zonas sombreadas próximas da capela.
Em tempos idos, quando Monção ainda tinha a estação de comboios em funcionamento, milhares de pessoas deslocavam-se, nestes dias, da sede do concelho até ao apeadeiro de Cortes, num percurso de três a quatro quilómetros.
A afluência era tanta que a CP fazia horários especiais para cobrir as necessidades da procura.
Ao caráter festivo e confraternizador da festa, junta-se uma acentuada e sentida carga religiosa.
O interior da capela está sempre decorado a rigor, sendo habitual a presença de crentes no pagamento de promessas.
Por tradição, adquirem uma cabeça de cera de Nossa Senhora e cumprem o prometido na procissão ou à volta da capela.
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