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A Adega Cooperativa de Monção diz ter recebido este ano “as melhores uvas de sempre”. As palavras são do próprio presidente, Armando Fontaínhas, que mostrou boas perspetivas para a produção. Isto porque as uvas colhidas apresentam um excelente grau de qualidade fitossanitário, que com certeza se espelhará nos vinhos produzidos pela Adega.
Mesmo com a variabilidade meteorológica que se registou nos meses de Julho e Setembro, devido às altas temperaturas, a colheita revelou-se “ainda melhor do que se previa”.
O sucesso desta vindima está também nas mãos de quem cuida das vinhas todo o ano, colocando todo o trabalho e todo o seu conhecimento na terra e das videiras: os cooperantes da Adega de Monção. Armando Fontainhas deixa um agradecimento especial a todos os que trabalharam diariamente para que nesta altura do ano não existam contratempos.
“Os nossos cooperantes foram o elemento chave para que tudo corresse como estava previsto. É também de enaltecer o comportamento dos nossos cooperantes no que toca às normas de segurança impostas devido à pandemia. Todos os procedimentos estabelecidos para as vindimas: a medição da temperatura à entrada da Adega, a utilização obrigatória da máscara e só estar uma pessoa por trator, foram cumpridos à risca.”, afirma o presidente da Adega, que conta com 1600 associados.
Embora 2020 esteja a ser um ano atípico, e se tenha registado um decréscimo na produção de uvas tintas, a maior produtora da sub-região de Monção e Melgaço mostra-se muito confiante quanto aos resultados e quanto ao bom vinho que se está a produzir, que em breve os portugueses vão poder provar.
As vindimas daquele que é o maior produtor da sub-região de Monção e Melgaço tiveram início a 4 de setembro e terminaram a 1 de outubro. Em jeito de balanço, a Adega de Monção destaca a qualidade da uva.
[Fotografia: DR]
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