Miguel Alves satisfeito com a disponibilidade de António Costa para liderar o PS

O presidente da Câmara de Caminha ficou satisfeito com a disponibilidade de António Costa para liderar o PS. Recorde-se que Miguel Alves já trabalhou ao lado do presidente da Câmara de Lisboa durante vários anos. Ouvido pela Vale do Minho, o autarca socialista de Caminha mostrou muito agrado com esta atitude de António Costa. “Penso que António Costa é um político que tem deixado marcas por onde tem passado. É um político prestigiado. É um homem que já teve cargos de grande responsabilidade no Governo como Ministro da Justiça e depois como Ministro da Administração Interna. Foi Secretário de Estado, deputado europeu, é presidente da maior Câmara do país e tem, portanto, um conhecimento muito claro da vida autárquica. É um homem que tem o respeito de todos os portugueses, daqueles que são socialistas e mesmo daqueles que normalmente não votam no PS”, disse Miguel Alves.
E por já ter trabalhado com o autarca de Lisboa, Miguel Alves é naturalmente um conhecedor do perfil de António Costa. O presidente da Câmara de Caminha fala de “um político completo e de um homem inteligente. É muito afectuoso. É uma pessoa com quem dá gosto trabalhar dado que retira o melhor de nós. É muito exigente, numa exigência que nos faz regressar a casa um pouco magoados connosco próprios por não termos conseguido atingir os objectivos, mas é essa exigência que nos torna melhores. Torna-nos mais fortes. Ele é assim também consigo mesmo. Tem um cuidado muito particular com todos os assuntos que dependem da decisão dele. É um homem com uma relação muito forte com as pessoas. Cria uma empatia muito facilmente”, descreveu o autarca caminhense.
Miguel Alves não tem por isso quaisquer dúvidas de que António Costa seria o homem certo para dar uma maioria absoluta ao PS nas próximas eleições legislativas. “Julgo que os portugueses não têm dúvidas nenhumas sobre essa matéria. As pessoas esperam por alguém com condições para criar um movimento de cidadania, que crie esperança em Portugal e essa esperança só pode ser feita através de uma mudança num Governo que nos tem esmagado”, frisou Miguel Alves.
Refira-se no entanto que a direção do PS já sublinhou que não há nenhum congresso marcado antes do final de 2015. Se António Costa quiser disputar a liderança do partido, terá mesmo de reunir apoios para convocar democraticamente o congresso.