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Caminha

Miguel Alves reage: ‘PSD ainda não percebeu que política de terra queimada não funciona na oposição’

14 Janeiro, 2016 - 19:42

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Social-democratas acusam Câmara socialista de acumular prejuízos de 4,3 milhões de euros.

“O PSD ainda não percebeu que a ‘política de terra queimada’ que fazia no poder não funciona na oposição”. Sem palavras brandas, o presidente da Câmara de Caminha, Miguel Alves, não poupou críticas aos social-democratas do concelho. Precisamente no dia em que o Município anunciou o fecho de 2015 com uma execução orçamental de 87%, o PSD alertou para um “tsunami financeiro” no Município. Em comunicado enviado à imprensa, a concelhia ‘laranja’ acusou esta quinta-feira a Câmara socialista de acumular, em dois anos de governação, prejuízos de cerca de quatro milhões e 300 mil euros. “Infelizmente, este executivo do Partido Socialista ficará para a história como o responsável por uma gestão desastrosa que culmina em prejuízos financeiros sucessivos de um milhão e 700 mil euros em 2014 e dois milhões e 600 mil euros em 2015, que nunca aconteceu no passado”, escreve o PSD caminhense. “No percurso de mais de dois anos, o executivo socialista tem preferido caluniar a gestão dos executivos do PSD, tentando branquear a sua obra e descurando completamente a sua própria gestão, marcada pela falta de rigor e transparência”, acrescenta a concelhia social-democrata.
Ouvido pela rádio rádio Vale do Minho, Miguel Alves não percebe como chegou o PSD a estes números. “Até Abril, o presidente da Câmara tem de preparar as contas. Nem eu sei quais são os valores das contas. Sabemos da execução orçamental porque tem a ver com o dinheiro de 2015 que foi efetivamente gasto e efetivamente recebido em termos de receita. Não sabemos mais nada e o PSD parece saber tudo! Creio que vai ser mais um ‘tiro ao lado’ mas o PSD lá saberá como quer gizar a sua atividade política”, considerou. “Da minha parte, o que temos de fazer é cumprir com aquilo que dissemos aos caminhenses: valorizar a nossa terra, a nossa região e poder captar mais emprego”, sublinhou o edil socialista.
No entanto, na mesma nota de imprensa enviada às redações, é o PSD a dizer que “o executivo socialista tem preferido caluniar a gestão dos executivos do PSD, tentando branquear a sua obra e descurou completamente a sua própria gestão, marcada pela falta de rigor e transparência. Infelizmente agora com a sua gestão é que se verificam profundos desequilíbrios orçamentais entre receita e despesa, mas continua a “gastar” de forma completamente irresponsável!”. Aos microfones da Vale do Minho, o presidente da Câmara devolveu as acusações. “O PSD ainda não percebeu que perdeu as eleições em Caminha há dois anos. O PSD também ainda não percebeu que não tem a maioria da população com ele”, atirou o edil socialista. “Mas o PSD é o tema menos interessante do concelho de Caminha. Há tantos outros temas interessantes como a descida da taxa de desemprego; a capacidade que temos tido para pagar os empréstimos bancários sem contrair nenhum empréstimo de médio e longo prazo; a capacidade que o concelho tem tido de aparecer na comunicação social, de valorizar a sua marca e as obras que temos tido desde as ecovias ao Mosteiro de S. João d’Arga”, concluiu o autarca caminhense.

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