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Miguel Alves: “Se a prospeção puser em causa a classificação de Área Protegida, serei contra”

30 Maio, 2019 - 13:10

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PUB O presidente da Câmara Municipal de Caminha garantiu esta quinta-feira que, se a prospeção ou eventual extração de lítio na Serra d’Arga, naquele concelho, puserem em causa a classificação […]

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O presidente da Câmara Municipal de Caminha garantiu esta quinta-feira que, se a prospeção ou eventual extração de lítio na Serra d’Arga, naquele concelho, puserem em causa a classificação daquele local como área protegida será “obviamente contra”. 

Em declarações ao jornal O Caminhense, o autarca socialista mostrou-se “preocupado mas não surpreendido” com a notícia que veio esta quinta-feira da Assembleia da República, dando conta de que a prospeção na Serra d’Arga vai mesmo avançar. “Não há aqui nenhuma novidade”, desdramatizou. 

Mas Miguel Alves fez questão de sublinhar a sua posição relativamente a esta matéria. “A prioridade da Câmara Municipal são as pessoas e nas pessoas inclui-se também a biodiversidade da Serra d’Arga. Estamos a trabalhar há dois anos e a investir 350 mil euros com os Municípios de Ponte de Lima e de Viana do Castelo para preservar esta biodiversidade”, recordou o autarca socialista. “Tudo isto para que aquela seja também uma área protegida. Se esta é a nossa prioridade, não é a outra a prioridade. Se a nossa prioridade é puxar pela biodiversidade da Serra d’Arga, não vamos querer outra coisa”.

Até ao momento, disse ainda o edil caminhense, não chegou à Câmara qualquer pedido para prospeção ou qualquer outro tipo de ação relacionada com o lítio, e quando isso acontecer a Câmara dará a sua resposta. “Se a prospeção de lítio ou de outros minerais ou se a exploração – e aí já estamos a falar de uma coisa muito avançada – puser em causa o projeto de classificação da Serra d’Arga como paisagem protegida, se puser em causa a biodiversidade, a saúde das pessoas, naturalmente que o Município terá de ter uma posição contra essa situação”, garantiu.

O presidente da Câmara de Caminha recomenda assim “esperar para ver”, mas “agir enquanto se espera”. “É isso que estamos a fazer e é isso que temos feito ao longo destes dois anos. Trabalhar num projeto, investir 350 mil euros para preservar a biodiversidade da Serra d’Arga”, concluiu.

 

[Fotografia: Jornal de Notícias / Direitos Reservados]

 

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