Melgaço/Filmes do Homem: Residência artística ‘Plano Frontal’ começa esta sexta-feira

A partir desta sexta-feira e até dia 7 de Agosto as equipas da residência artística «Plano Frontal» estarão já no terreno, a registar as histórias relacionadas com emigração, identidade e fronteira, na região de Melgaço. Quatro equipas de filmagem, compostas por três alunos ou graduados de cinema, irão realizar quatro documentários e três fotógrafos registarão em imagens fixas a identidade da região.
As equipas da residência artística serão supervisionadas pelo realizador Pedro Sena Nunes e acompanhadas por uma equipa de vários elementos que lhes prestarão apoio, tais como Carlos Eduardo Viana (Presidente da Ao Norte), Rui Ramos (Produtor Executivo), Mário Gomes (Produtor), João Gigante (Fotógrafo), Miguel Arieira e Daniel Deira (Audiovisual).
Após a recolha do material, as equipas de documentários e os fotógrafos passarão o próximo ano a selecionar, tratar e editar as imagens para apresentarem os resultados na edião do festival “Filmes do Homem” do próximo ano.
Os filmes e fotografias resultantes da residência do ano passado serão apresentados no festival deste ano, de 2 a 7 de Agosto, a decorrer em vários locais de Melgaço e nas freguesias do município, com estreia na sessão de abertura, dia 2 de Agosto, às 21h00, na Casa da Cultura de Melgaço.
Além desta atividade, o festival de documentário de Melgaço “Filmes do Homem”, terá em competição, nesta edição, 13 longas-metragens e 14 médias e curtas-metragens, oriundas de vários países, como Portugal, Irão, China, Israel, Suécia, Polónia, Irão, Espanha, Brasil, Israel, França, Reino Unido, Canadá, Austrália, Palestina, Alemanha, Suíça e África do Sul. Vários realizadores portugueses e internacionais estarão presentes durante o festival, para partilharem as suas experiências e desvendarem as abordagens ao temas-chave deste ano: identidade, memória e fronteira.
O “Filmes do Homem” – Festival Internacional de Documentário de Melgaço é organizado pela Câmara Municipal de Melgaço em parceria com a AO NORTE – Associação de Produção e Animação Audiovisual, e pretende promover e divulgar o cinema etnográfico e social, refletir sobre identidade, memória e fronteira e contribuir para um arquivo audiovisual sobre a região.