Está patente ao público, na Casa da Cultura de Melgaço, uma exposição de fotografia intitulada Rio Minho é Vida.
É composta por 45 fotografias, do espólio do município, e “pretende dar a conhecer a importância natural, social e económica do Rio Minho, chamando a atenção dos visitantes para o imponente património arquitetónico que são as pesqueiras do Rio Minho e o excecional património imaterial a elas associado”, refere a autarquia.
Veja a galeria [créditos: Município Melgaço]
Recorde-se que as pesqueiras do Rio Minho integram, desde novembro de 2022, o Inventário Nacional do Património Imaterial.
“Testemunham saberes ancestrais na escolha dos melhores sítios para a sua implementação, na sua orientação em relação às correntes do rio, no processo de trabalhar a pedra e erguer os muros, na escolha das redes mais adequadas e, ainda, no sistema de partilha comunitária do seu uso. As primeiras referências documentadas são do séc. XI”, acrescenta.
O rio internacional concentra, nas duas margens e apenas no troço de 37 quilómetros, entre Monção e Melgaço, cerca de 900 pesqueiras (das quais cerca de 350 estão ativas), “engenhosas armadilhas” da lampreia, do sável, da truta, do salmão ou da savelha.
Esta exposição acontece no âmbito da programação da iniciativa Lampreia do Rio Minho – Um Prato de Excelência.
A exposição pode ser visitada até ao próximo dia 30 de abril nos seguintes horários: das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 18h00. Espaço encerrado aos aos domingos e feriados.
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