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Melgaço: Provedor da Santa Casa acusado de “perseguição” e “repressão aos trabalhadores”

9 Dezembro, 2020 - 10:19

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PUB O Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço, Jorge Ribeiro está a ser alvo de uma acusação de “incumprimento da lei e repressão aos trabalhadores da instituição, maioritariamente […]

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O Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço, Jorge Ribeiro está a ser alvo de uma acusação de “incumprimento da lei e repressão aos trabalhadores da instituição, maioritariamente mulheres”.

Em comunicado enviado à imprensa, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) refere que “um trabalhador foi despedido via telefone, por não acatar as ordens do Sr. Provedor (sobre normas da DGS, no que diz respeito à COVID-19)”.

Mas não é só. Ainda segundo o CESP, “duas trabalhadoras estão de baixa médica psiquiátrica devido à perseguição que lhes tem sido feita, inclusive com mudança de local de trabalho (…) por pura vingança, apenas como retaliação por não cederam aos seus ataques, tudo em total desrespeito pela lei e pelos direitos dos trabalhadores”.

 

Reuniu com as trabalhadoras “aos gritos”

 

Conta o CESP que a situação “tem vindo a arrastar-se desde o início deste ano”. “No dia 23 de março, às 11h30 (…) o Sr. Provedor reuniu com as trabalhadoras aos gritos, dizendo que quem mandava era ele, não queria ouvir uma única palavra de nenhuma trabalhadora, que tinha o poder total para por fora da instituição pelo braço qualquer trabalhadora”.

Na semana passada, diz ainda o Sindicato, “as trabalhadoras foram massacradas para aceitar um horário de 12h00 diárias, como no último confinamento, fizeram esse horário e não foram pagas. Recusaram. Então o Sr. Provedor inventa um referendo sem qualquer fiscalização por parte das representantes das trabalhadoras, de SIM ou NÃO, uma situação inédita e não prevista no Código de Trabalho”.

O CESP considera esta situação “insustentável” estando já marcada para a próxima sexta-feira, dia 11 de dezembro, às 11h00, uma denúncia pública em frente à Santa Casa da Misericórdia de Melgaço “com o objetivo de alertar a opinião pública e exigir a intervenção imediata das autoridades competentes”.

Contactado pela Rádio Vale do Minho sobre estas acusações, o Provedor da Santa Casa, Jorge Ribeiro, disse apenas não estar informado sobre os factos tendo-se escusado a prestar mais declarações.

 

[Fotografias: SCM Melgaço]

 

 

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