Um ano após a criação da portaria que vai permitir o alargamento da denominação de origem do vinho Alvarinho a toda a região dos vinhos verdes, o Município de Melgaço exige que a portaria seja revista. Em declarações ao Porto Canal, o presidente da Câmara sublinhou alterações que considera fundamentais para a diferenciação da produção feita na sub-região de Monção/Melgaço. “Achamos que é absolutamente indispensável que se crie um centro de competências no território para a área do vinho. Sabemos que temos parceiros que podem colaborar com os vários atores da sub-região. Paralelamente a isso, defendemos a criação de um conselho, de um organismo ou de uma qualquer estrutura para que se pense a estratégia de comunicação e de internacionalização da sub-região”, disse Manoel Batista.
O autarca garante que os melgacenses não vão desistir. Caso o pedido de alteração à legislação não seja atendido, as formas de luta podem intensificar-se. “Estamos confiantes de que há sensatez e boa vontade por parte do Ministério em trabalhar connosco nisto. No caso de nada resultar, temos a última arma possível que é a questão da providência cautelar. Está juridicamente pronta”, avisou Manoel Batista.
Este alargamento, recorde-se, será um processo gradual, que decorrerá até 2021. Os produtores de Monção e Melgaço vão em contrapartida, três milhões de euros para promover os seus vinhos e marcas, também até 2021.
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