Melgaço: Manoel Batista defende Presidente da República ‘fora do espetro partidário’

O presidente da Câmara de Melgaço considera que o próximo Presidente da República deve ser alguém fora do espetro partidário. Numa altura em que começam a surgir palpites sobre principais candidatos às eleições presidenciais do próximo ano, Manoel Batista defende que o país deverá eleger um Chefe de Estado que esteja à margem de qualquer partido político. “Já tive oportunidade de manifestar publicamente a minha sensibilidade para com Sampaio da Nóvoa. Mantenho-a porque considero que está na hora de um Presidente da República ser alguém que vem de fora das esferas dos partidos”, disse o edil socialista à Vale do Minho. “[Ao longo da História] tivemos vários ciclos. O primeiro ciclo foi com um candidato vindo da esfera militar. Nessa altura achávamos todos que os candidatos a presidentes da República deveriam continuar a vir dessa área”, recordou. No entanto, ocorreu uma abertura e “os candidatos e os presidentes passaram a chegar da esfera civil e todos eles de áres partidárias muito concretas. Depois deste percurso com Mário Soares, Jorge Sampaio e Cavaco Silva, julgo que é tempo de termos um presidente fora do espetro partidário. Alguém da sociedade civil”, defende Manoel Batista. “Daí o meu apoio a Sampaio da Nóvoa que me parece reunir os requisitos mais do que necessários para um homem de pensamento, homem de intervenção e de clareza que pode trazer um contributo positivo para um país com outros horizontes”, justificou.
No entanto, de acordo com a mais recente sondagem da Aximage para o Jornal de Negócios e Correio da Manhã, Maria de Belém é a candidata presidencial preferida à esquerda. A deputada do PS é escolhida por 32,4% dos inquiridos, ficando-se Sampaio da Nóvoa pelos 25,9%. Guilherme de Oliveira Martins, presidente do Tribunal de Contas, foi escolhido apenas por 18,1%. À direita, Marcelo Rebelo de Sousa surge destacado, sendo o preferido de 46,2% dos inquiridos na sondagem. Rui Rio fica a quase dez pontos percentuais do professor de Direito, escolhido por 36,7%.