Foi assinado esta quarta-feira na freguesia de Paderne, em Melgaço, o contrato da empreitada do projeto Reabilitação, conservação e Valorização da Igreja e sua envolvente do Convento de São Salvador de Paderne, Melgaço.
O projeto, que foi anunciado em abril do ano passado, representa um investimento total de 1.053.390,50 euros (FEDER, Norte 2020: 500.000 euros; Financiamento público nacional – Protocolo com Estado – via DGTF, Direção Geral do Tesouro e Finanças: 553.390,50 euros.
O objetivo é colocar este Monumento ao serviço da Estratégia Regional de atracão de visitantes. A Igreja apresenta sinais alarmantes de conservação, tanto do edificado como do seu recheio artístico, que obrigam a intervenções urgentes.
“Precisamos de cuidar do património pelos melgacenses e pelos milhares de pessoas que nos visitam todos os anos. Todos eles merecem que esta parte da história seja visitada. Este é um edifício que tem a marca de Santiago e tem também a marca do vinho que nos caracteriza de forma estruturante e conventos como o de Paderne têm também essa marca”, apontou o presidente da Câmara, Manoel Batista, nessa sessão de apresentação.
Igreja de Paderne vai ser alvo de uma reabilitação profunda nos próximos meses
[Fotografia: Município Melgaço]
Devolver a dignidade material a este Monumento Nacional, que apresenta graves condições de conservação, com risco de perda de património; proporcionar adequadas condições de conservação, valorização e visitação a este Monumento; e potenciar a Igreja como um recurso ativo para o desenvolvimento da Região Norte no âmbito do Turismo Cultural e Religioso, são os principais objetivos que tiveram por base esta candidatura.
Esta sessão contou com a presença da Secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural que, no seu discurso, referiu que “a proteção e a valorização do património cultural português tem tido forte impacto não apenas na atratividade do nosso país mas igualmente no reforço da cidadania e da responsabilidade social”.
“A valorização do património cultural tem sido uma trave mestra das políticas deste Governo na área da Cultura”, sublinhou Ângela Ferreira.
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