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Melgaço

Melgaço: Geógrafo que fotografou o país apresenta livro este sábado

5 Maio, 2018 - 09:11

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É geógrafo. É melgacense. Um dia, Álvaro Domingues pegou na máquina fotográfica e foi por aí. Fotografou um país inteiro. Lançou em finais do ano passado o livro Volta a Portugal. […]

É geógrafo. É melgacense. Um dia, Álvaro Domingues pegou na máquina fotográfica e foi por aí. Fotografou um país inteiro. Lançou em finais do ano passado o livro Volta a Portugal. Uma obra que, sublinhou o autor ao jornal Voz de Melgaço“não é um ensaio sobre fotografia, não é um livro sobre arquitectura, não é um livro sobre viagens e acima de tudo, não é um compêndio sobre a volta a Portugal em bicicleta”.

O livro mereceu considerável atenção mediática. Álvaro Domingues já fez várias apresentações da obra em todo o país. Página após página, o leitor percebe que o autor foi do Minho ao Algarve e ilhas, tirou fotografias e depois acompanhou-as com textos “que não são a explicação literal do que vemos na imagem”, explica aquele jornal. São mais de 300 imagens, distribuídas em 328 páginas, que constroem este desafio que o autor coloca os leitores. “O que me interessa documentar é o confronto entre a modernidade e um elemento da pré-modernidade, que está descontextualizado. As pessoas riem-se, pensam que é porque gosto de fotografar coisas bizarras ou paradoxais, e não é nada disso. O mundo é feito de coisas muito contrastantes, na maior parte dos casos, nós é que privilegiamos as que não contrastam. E eu foco-me muito nisso”, referiu Álvaro Domingues ao Voz de Melgaço.

O Município mais a Norte de Portugal, inevitavelmente, foi também fotografado. Numa das imagens há um espigueiro, ‘ou o que resta dele’, nas traseiras de um prédio, no centro urbano. Uma das vantagens deste livro, aponta o Voz de Melgaço, é que pode ser aberto em qualquer página, sem que se perca o fio à meada. “A maior parte das páginas são muito autónomas. Tem uma fotografia e um texto, que muitas vezes nem sequer é meu. O autor mais velho é do Século XVI e o mais novo pode ser um poeta contemporâneo. A partir daí, deixo ao leitor toda a liberdade para perceber o que vê”, conclui o autor.

Este sábado, dia 5 de maio, o autor vai apresentar este trabalho na Casa da Cultura, em Melgaço. A sessão está marcada para as 21h30.

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