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Melgaço

Melgaço: Festival ‘Filmes do Homem’ foi apresentado no Porto

14 Julho, 2016 - 08:48

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Presidente da Câmara salientou que evento pretende ser um ‘tributo’ a Jean Loup Passek.

O Espaço Mira Forum, no Porto, acolheu a apresentação da edição de 2016 do festival de documentário de Melgaço “Filmes do Homem”. Ao longo de três horas assistiu-se a uma mostra das diferentes valências deste projeto de referência na cultura do Norte do país. A apresentação contou com a presença de Manoel Baptista, Presidente da Câmara Municipal de Melgaço, Carlos Eduardo Viana, Presidente da associação AO NORTE, Pedro Sena Nunes, realizador e tutor da residência artística Plano Frontal, Daniel Maciel, em representação da equipa organizadora do curso de verão Fora de Campo, e Bernard Despomadères, curador da exposição Histórias Sem Palavras, que estará patente no Museu de Cinema Jean Loup Passek durante o festival.
Na sessão foi apresentado o programa completo do festival e os presentes tiveram, ainda, a possibilidade de visualizar excertos dos filmes e das exposições que estarão presentes entre os dias 2 e 7 de agosto na Casa da Cultura em Melgaço, nas freguesias circundantes e numa extensão a Arbo e a Padrenda, na Galiza. Após uma apresentação dos objetivos do festival e de uma lembrança sobre o rico percurso do mesmo, a sessão continuou com a exibição dos documentários produzidos durante a residência artística Plano Frontal de 2014. A residência artística é uma das grandes apostas do festival e pretende continuar o incentivo à produção fotográfica e cinematográfica dos alunos recém-graduados em audiovisual e fotografia do país.
“A aposta no festival foi boa e, prova disso, foi o facto de ao longo destas duas últimas edições termos afirmado este projeto e cativado mais público”, disse o presidente da Câmara de Melgaço, Manoel Batista, durante a apresentação do evento, realçando que este ano o evento pretende ser um “tributo” a Jean Loup Passek por permitir que, através da doação do seu património, este festival fosse uma realidade. “É importante que ele perceba que aquilo que nos deu está a ser posto ao serviço da comunidade, está a ser rentabilizado”, salientou.
Todos estes filmes são candidatos ao prémio Jean Loup Passek, em homenagem ao crítico e programador de cinema que doou parte do seu espólio ao Município de Melgaço, e os filmes portugueses estão também a concorrer ao prémio de melhor documentário português. O prémio Jean Loup Passek atribuirá três galardões: a melhor longa-metragem (3.000¤); melhor média ou curta-metragem (1.500¤); e melhor documentário português (1.000¤).
Concorreram mais de 300 filmes, mas apenas 27 foram selecionados: a concurso estão 13 longas-metragens e 14 médias e curtas-metragens, oriundas de vários países, como Portugal, Irão, China, Israel, Suécia, Polónia, Irão, Espanha, Brasil, Israel, França, Reino Unido, Canadá, Austrália, Palestina, Alemanha, Suíça e África do Sul. O júri é constituído por Manuela Penafria, Margarida Cardoso, Renato Athias, Tiago Afonso e Xurxo Chirro.
Vários realizadores estarão presentes no festival para partilhar experiências, pensamentos e abordagens acerca dos temas gerais da edição do presente ano: identidade, memória e fronteira.

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