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O Município de Melgaço criou uma escola de acolhimento destinada a dar apoio aos filhos dos trabalhadores de serviços essenciais. Uma decisão na sequência do endurecimento das medidas de confinamento anunciadas pelo Governo ao início da tarde desta quinta-feira.
“Os encarregados de educação que necessitem dos apoios terão de o solicitar à escola de acolhimento, para já centralizada no edifício sede do Agrupamento, na Escola EB 2,3/S da Vila de Melgaço. O Centro Escolar de Pomares abrirá apenas se não for possível pelos serviços, inclusive de transporte, a centralização dos alunos nas instalações da Vila”, refere a autarquia em comunicado.
A escola irá também disponibilizar o serviço de refeição aos alunos beneficiários da Acção Social Escolar, os que estejam referenciados à CPCJ – Comissão de Proteção de Crianças e Jovens e os que precisem de “apoios adicionais ou terapias, da Educação Especial”, referiu Paula Cerqueira, directora do agrupamento, ao jornal A Voz de Melgaço, esclarecendo que “mesmo que seja apenas um aluno, a escola vai estar aberta. (…) Contudo, aguarda-se primeiro os pedidos dos pais para a operacionalização do apoio e conteúdos”.
“Faremos de tudo para que os alunos e toda a comunidade estejam em segurança. Queremos travar o contágio, mas precisamos da colaboração de todos.”, garantiu o presidente da Câmara, Manoel Batista.
[Fotografia: Município Melgaço]
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