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Melgaço: Bono bebeu Alvarinho em 2010… será que vai repetir a dose este fim-de-semana?

14 Setembro, 2018 - 08:54

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É já no próximo domingo que os U2 regressam a Portugal para aquela que será a quinta vez que a maior banda de rock do planeta atua no nosso país. […]

É já no próximo domingo que os U2 regressam a Portugal para aquela que será a quinta vez que a maior banda de rock do planeta atua no nosso país. À semelhança de 2010, o grupo irlandês irá dar dois concertos. Deverá pernoitar em Portugal. Há oito anos, entre as duas atuações no Estádio de Coimbra, a banda ficou instalada no Hotel Infante de Sagres, no Porto. O jantar esteve a cargo do chefe Rui Paula. Do menu fez parte um creme de espargos com espuma de toucinho e torresmos com creme de queijo fresco, prosseguiu com uma entrada de chamuça de alheira com cogumelos salteados e terminou com um “Robalo no seu habitat”. Mas… para beber, a escolha caiu no Alvarinho Soalheiro Primeiras Vinhas 2009.

De acordo com a produtora, “a colheita 2009 caracteriza-se por um processo de maturação lento com temperaturas amenas durante o mês de Agosto e Setembro. O início da vindima ocorreu na segunda semana de Setembro. Estas condições favorecem o equilíbrio entre os açúcares e os ácidos, permitindo a manutenção da intensidade aromática e gustativa do Alvarinho”.

Sabe-se que os U2 nunca esqueceram o vinho da região alto-minhota. Até porque, recorde-se, foi precisamente aqui que a banda atuou pela primeira vez em Portugal. A 31 de julho de 1982, a música de Vilar de Mouros começou ao som dos Heróis do Mar, Echo & The Bunnymen e The Stranglers, enquanto que no dia seguinte o concerto ao piano juntou, entre outros, a Orquestra Sinfónica e Victorino de Almeida. Há 30 anos, por entre convidados tão diferentes como Jafumega, grupos folclóricos ou os Pauliteiros de Miranda, atuou, a 3 de agosto, uma banda irlandesa. Diziam chamar-se U2 e ainda hoje são a grande referência dos festivais de Vilar de Mouros. Para assistir aos concertos daquele dia, o público pagou 400 escudos, enquanto que a «assinatura» para todos os espetáculos ficava por 1300 escudos.

Quase um quarto de século depois, em 2005 e durante a Vertigo Tour da banda, a imprensa nacional questionou o grupo sobre se ainda se lembrava da atuação em Vilar de Mouros. Foi o guitarrista que teve resposta pronta. Dando provas de que o quarteto conhece a produção vinícola portuguesa, The Edge confessou que nunca esqueceu o vinho verde bebido durante aquele festival. 

 

[Fotografia: Direitos Reservados]

 

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