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Monção

Mazedo: Autarca diz que funcionária recusou funções e que “nunca a mandaram embora”

3 Abril, 2013 - 14:59

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António Costa refere que a dita funcionária foi contratada como “auxiliar de serviços gerais”, por esse motivo a encaminhou para os respectivos serviços.

O presidente da junta de freguesia de Mazedo, em Monção, garante que “nunca a mandaram embora”, referindo-se à funcionária da junta que está actualmente suspensa de funções e cujo processo já chegou ao Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local.

António Costa explicou à Rádio Vale do Minho que devido ao incêndio da carrinha de transportes (17 de Julho) foi proposto à trabalhadora o desempenho de outras funções, como “a limpeza de cemitério, do adro, caminhos e da junta de freguesia”, ao que a mesma terá respondido “mande a sua mulher”.

António Costa refere que a dita funcionária foi contratada como “auxiliar de serviços gerais”, por esse motivo a encaminhou para os respectivos serviços. Recorde-se que a trabalhadora fazia o acompanhamento no transporte de crianças, na viatura da freguesia.

A falta de um acordo terá motivado o processo disciplinar. Segundo o autarca local, o processo deverá ficado concluído esta semana ou na próxima.

“Outro trabalho não temos, tem que limpar, fazer limpeza na junta de freguesia, caminhos, largos, tudo o que há na freguesia, não há motorista, não há carrinha”, acrescentou o responsável autárquico de Mazedo.

A posição de António Costa surge depois da acusação feita pela Direcção Regional de Viana do Castelo do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL).

A delegação acusa o presidente da junta de freguesia de Mazedo de “perseguição” a uma trabalhadora da junta, a quem foi colocado “um processo disciplinar, alegadamente, por motivos de desobediência”.

Em comunicado, o STAL acusa António Costa de não ter dado nenhuma “tarefa propositadamente” àquela trabalhadora, nos últimos seis meses, depois de uma “tentativa de extinção do posto de trabalho, sob a desculpa do incêndio com a viatura da junta”.

Uma atitude que a Direcção Regional do STAL classifica de “vil perseguição” e de “um caso nítido de abuso de poder”.

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