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Vale do Minho

Mau tempo limita safra da lampreia no rio Minho. Pescadores esperam por melhores dias

10 Janeiro, 2014 - 10:31

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A safra da lampreia nas pesqueiras do rio Minho, que arrancou no início deste mês, parece estar a correr mal. As intempéries dos últimos dias têm obrigado os pescadores a ficar em terra e as consequentes alterações do mar tem impedido que este ciclóstomo chegue ao rio.

A safra da lampreia nas pesqueiras do rio Minho, que arrancou no início deste mês, parece estar a correr mal. As intempéries dos últimos dias têm obrigado os pescadores a ficar em terra e as consequentes alterações do mar tem impedido que este ciclóstomo chegue ao rio.

Adiantando ser ainda cedo para uma previsão do que será a safra da lampreia este ano, António Felgueiras, da Associação para a Preservação do rio Minho, sublinha um início “dificultado”, mas com expectativas de que as próximas semanas sejam boas.

Quanto ao preço no mercado, até há poucos anos a lampreia do rio Minho chegava a ser vendida para os restaurantes da região a preços que oscilavam entre os 80 e os 100 euros, dependendo do tamanho.

Neste momento, este dirigente recorda a tendência decrescente, “com algumas pessoas a querer ganhar o dinheiro todo, e o pescador a ser o mais prejudicado”. Cada lampreia é vendida por cerca de 30 euros.

A pesca da lampreia no rio Minho continua em queda, culpa das condições climatéricas, mas também de uma diminuição deste ciclóstomo.

Os pescadores do rio Minho garantem que a faina continua a terminar, todos os dias, com menos lampreias nas redes.

Os cerca de 300 pescadores que, do lado português, participaram em 2012 na faina da lampreia, declararam 20.132 capturas.

Em 2005 esse número, relativamente a uma faina que decorre entre janeiro e abril de cada ano, foi de 30.632 e desde essa altura que as capturas registam uma tendência de descida.

Isto apesar de em 2009 terem atingido as 55.930 capturas, um máximo de oito anos.

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